Segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 24 de novembro de 2024
Ao completar dois meses de visitas técnicas, o Escritório de Reconstrução e Adaptação Climática da prefeitura de Porto Alegre contabiliza ao menos 12.209 vistorias em imóveis atingidos pelas enchentes de maio. O trabalho é realizado por meio de força-tarefa do Departamento Municipal de Habitação de Porto Alegre (Demhab).
Trata-se de um procedimento obrigatório para cadastro de beneficiários do programa do governo federal para doação de residências a famílias com moradia destruída ou interditada por causa da pior catástrofe já ocorrida no Rio Grande do Sul. O resultado parcial desse trabalho é a habilitação de 1.364 CPF de cidadãos aptos a escolher novo imóvel de até R$ 200 mil, em qualquer cidade gaúcha.
A Caixa Econômica Federal realizará a compra com o fundo do programa “Minha Casa Minha Vida – Reconstrução” e entregará a propriedade ao cidadão. Considerando-se o número de pessoas habilitadas até agora, o investimento de verba federal em moradias de interesse social para Porto Alegre chegará aos R$ 230 milhões.
Além do trabalho em campo por engenheiros e arquitetos contratados pelo Escritório de Reconstrução, a força-tarefa atende aos cidadãos com dúvidas ou inconsistências nos dados. Só nos últimos 20 dias foram quase 4 mil cadastros analisados, 260 atendimentos por e-mail e outros 918 presenciais na sede do órgão.
Com a palavra…
Coordenador do Escritório de Reconstrução, o secretário do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade, Germano Bremm, compartilha a experiência:
“O papel do Escritório de Reconstrução é auxiliar o governo federal a cumprir promessa feita de junho, quando formalizamos que mais de 20 mil habitações sociais tinham sido impactadas pela água”.
Seu colega da Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária (Smharf), André Machado, complementa: “Começamos pelas regiões com maior concentração de beneficiários de programas federais e imóveis mais destruídos: as Ilhas do Guaíba, Vila Farrapos, bairros Sarandi e Humaitá. Não vamos deixar ninguém para trás”.
(Marcello Campos)