Segunda-feira, 21 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 17 de março de 2022
Prefeitura promoveu reunião para alinhar e fortalecer ações para combater o mosquito da dengue
Foto: Mateus Raugust/PMPAA Prefeitura de Porto Alegre irá criar uma força-tarefa para enfrentar o aumento abrupto de casos de dengue na Capital. A decisão foi tomada em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (17), no CEIC (Centro Integrado de Comando), com a presença do prefeito Sebastião Melo e representantes do Exército Brasileiro, Brigada Militar, Guarda Municipal, Defesa Civil, Departamento Municipal de Limpeza Urbana, e secretarias municipais de Saúde e Serviços Urbanos.
As ações da força-tarefa serão coordenadas pela Diretoria de Vigilância em Saúde da SMS, com o apoio de vários órgãos. O objetivo é fazer uma varredura nos locais com possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Serão vistoriados terrenos públicos e privados, com atenção aos pontos onde há água parada: “A prefeitura vai fazer o seu dever de casa, mas o cidadão também precisa fazer o seu papel”, destaca o prefeito Sebastião Melo.
Entre as ações discutidas, está a criação de um canal específico no 156 para denúncias de locais com proliferação do mosquito. Também está previsto um dia D de combate ao mosquito da dengue, com orientação aos moradores, remoção de criadouros dos mosquitos e busca ativa de casos suspeitos da doença.
A população também poderá fazer o descarte de resíduos que não podem ser recolhidos pelas coletas domiciliar e seletiva, contribuindo para eliminar os focos irregulares de lixo na cidade.
Casos de dengue
Porto Alegre já contabiliza 112 casos de dengue em 2022, sendo 109 contraídos na cidade. Em todo o ano passado, foram 83 registros. Os casos são registrados em todas as regiões, com prevalência nos Distritos Sanitários Leste e Centro Sul, com 53 e 27 casos, respectivamente.
Prevenção
A principal forma de evitar a proliferação do mosquito é eliminando os locais com água parada. Por isso, a SMS orienta os moradores a revisarem seus pátios e residências.
“Pequenos recipientes deixados ao ar livre acabam se transformando em criadouros: é o potinho de planta, o ralo, a garrafa, entulhos dentro das casas. Para isso, é fundamental o olhar de cada pessoa, de cada família”, alerta o diretor de Vigilância em Saúde, Fernando Ritter.