Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 12 de setembro de 2022
O objetivo dos militares é fazer uma espécie de auditoria com uma amostragem de pelo menos 385 boletins de urnas
Foto: Elza Fiúza/Agência BrasilComo parte de um acordo com a Justiça Eleitoral, as Forças Armadas realizarão uma checagem própria sobre a totalização dos votos das eleições presidenciais deste ano.
O objetivo dos militares é fazer uma espécie de auditoria com uma amostragem de pelo menos 385 boletins de urnas, segundo informações divulgadas pela CNN.
A ideia é que, no dia das eleições, técnicos das Forças Armadas coletem as informações em seções eleitorais do País e façam uma comparação com os dados informados ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pelos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais). A amostra de pelo menos 385 boletins de urnas foi definida após cálculo estático feito pelas Forças Armadas.
Em reunião no mês passado, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, aceitou disponibilizar às Forças Armadas e aos demais agentes fiscalizadores das eleições deste ano os dados informados pelos TREs sobre os boletins de urnas de cada seção eleitoral do País.
No encontro, também foi definido que técnicos da Justiça Eleitoral e das Forças Armadas irão desenvolver um projeto-piloto para que o teste de integridade, realizado no dia das eleições, envolva eleitores comuns e seja feito com biometria.