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Forças de segurança de Brasília mobilizam esquema reforçado de inteligência após ameaças de atentado

Forças de segurança de Brasília iniciaram no dia 28 de dezembro um esquema reforçado de inteligência, que se estenderá até 12 de janeiro. (Foto: Agência Brasil)

Segurança em Brasília

Forças de segurança de Brasília iniciaram no dia 28 de dezembro um esquema reforçado de inteligência, que se estenderá até 12 de janeiro, para garantir a segurança da capital federal em meio às recentes ameaças de atentados às sedes dos Três Poderes. Frente à identificação de uma série de movimentos do gênero promovidos por radicais nas redes sociais, e até mesmo a prisão de um homem que se direcionava ao DF para cometer um ataque, a região segue sendo monitorada por uma operação integrada, que envolve serviços de inteligência do Congresso, do STF e de outros órgãos federais. Além de garantir a segurança da cidade na virada do ano, o movimento servirá também para reforçar ações de identificação e neutralização de ações violentas no entorno da cerimônia alusiva ao segundo aniversário dos atos golpistas de 8 de Janeiro, na próxima semana.

Créditos de carbono

O deputado estadual Professor Bonatto (PSDB) apresentou no Legislativo gaúcho um projeto de lei que propõe a criação do Programa Estadual do Mercado Regulado de Créditos de Carbono no RS. O parlamentar sugere a iniciativa como uma resposta estratégica e alinhada às diretrizes nacionais e internacionais de enfrentamento das mudanças climáticas e mitigação das emissões de gases de efeito estufa. Bonatto destaca que o avanço da proposta deve fortalecer as políticas ambientais do Estado, além de compromissos assumidos pelo Brasil, especialmente no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e em demais acordos internacionais. “O Estado do RS, como vítima neste ano de 2024 de uma das maiores tragédias ambientais já ocorridas no país, tem o dever inafastável de proteger o meio ambiente e editar políticas públicas que viabilizem esse desiderato”, pontua o deputado.

Patrulha de proteção

Tramita na Assembleia Legislativa gaúcha uma proposta do deputado estadual Delegado Zucco (Republicanos) que institui no RS a Patrulha Estadual de Prevenção à Violência Doméstica e Familiar contra Crianças e Adolescentes. Inspirada em um projeto da deputada federal Flavinha (MDB-MT) que tramita no Congresso, a medida busca fortalecer a prevenção à violência contra grupos vulneráveis através da retirada da temática da invisibilidade, “informando, sensibilizando, mobilizando e convocando” toda a sociedade a participar da causa em defesa dos direitos desta parcela da população. Entre as ações propostas pelo deputado para atingir o objetivo, tem destaque a realização de capacitação nas escolas e campanhas de conscientização, além do fortalecimento do sistema de proteção e enfrentamento à impunidade.

Nota de insatisfação

Fecomércio-RS, Fiergs e Farsul encaminharam uma nota conjunta ao ministro dos Transportes, Renan Filho, expressando insatisfação com a possível renovação da concessão da ferrovia Malha Sul para a Rumo Logística, concessionária da região há 26 anos. Lideranças das federações argumentam que os resultados de administração da empresa ao longo do período são profundamente insatisfatórios, com destaque para o sucateamento de ramais e equipamentos rodantes, decorrente da falta de investimentos e de programas de manutenção preventiva. As entidades defendem a realização de uma nova concessão que garanta a modernização da rede ferroviária gaúcha, com a implantação de ferrovias de bitola larga que tenham capacidade para atender médias e longas distâncias, em função da necessidade do Estado se desvincular da atual dependência excessiva das rodovias para atender plenamente os setores produtivos.

Auditoria requerida

O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) acionou a Controladoria-Geral da União nesta segunda-feira para solicitar uma auditoria sobre o suposto uso partidário da Comissão de Ética da Presidência. O congressista gaúcho deseja que o órgão investigue eventuais “irregularidades, parcialidades ou eventuais violações aos princípios constitucionais” na atuação do colegiado, além de encaminhar recomendações formais para a correção dos processos e decisões caso identifique transgressões do gênero. O movimento surge a partir de uma recente reportagem do Estadão, que aponta que o grupo arquivou denúncias contra aliados do presidente Lula, ao longo do seu terceiro mandato, enquanto puniu cinco ex-ministros da gestão federal anterior, chefiada por Jair Bolsonaro.

* Instagram: @obrunolaux

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