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Geral Forças que invadiram mansão do líder do grupo mercenário encontram fotos dele com disfarces: perucas e barbas postiças

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Fotos mostram o ex-aliado de Vladimir Putin usando vários disfarces. (Foto: Reprodução)

As forças de segurança que invadiram a mansão do chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, em São Petersburgo (Rússia), descobriram fotos em que o ex-aliado de Vladimir Putin é visto usando vários disfarces, com perucas, barbas postiças e óculos, de acordo com a agência de notícias East2West.

Os agentes do FSB (Serviço de Segurança Federal da Federação Russa, uma das sucessoras da KGB) encontraram perucas, barbas falsas, passaportes falsos, armas e munições, uma marreta, barras de ouro, um crocodilo empalhado e uma foto emoldurada que supostamente mostrava as cabeças decepadas de seus inimigos. A milícia opera na Ucrânia desde o início da guerra na ex-república soviética, em fevereiro do ano passado.

Imagens do ataque vazaram e foram publicadas pelo jornal pró-Kremlin “Izvestia”, cuja empresa-mãe é chefiada pela ex-amante de Vladimir Putin, a ginasta Alina Kabaeva, que está na Suíça.

As revelações são vistas como uma tentativa direta de humilhar o chefe mercenário “traiçoeiro” depois que Prigozhin liderou suas armas de aluguel no que parecia ser uma insurreição destinada a derrubar o regime de Putin.

Mais tarde, ele recuou, insistindo que sua “marcha por justiça” não foi um golpe militar, e foi exilado em Belarus (antiga Bielorrússia) como parte de um acordo mediado por seu líder, Alexander Lukashenko.

Prigozhin não foi visto desde o desembarque em Belarus em 24 de junho e relatos sugerem que o chefe do Grupo Wagner se dirigiu à Rússia para coletar um arsenal de armas.

Paradeiro

O chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin – que liderou uma rebelião de curta duração na Rússia no mês passado -, está na Rússia e não em Belarus, de acordo com o chefe de Estado bielorrusso. O paradeiro de Prigozhin era considerado um mistério desde o fim do motim.

Depois de um acordo para encerrar o impasse, as acusações contra ele foram retiradas e lhe ofereceram que se mudasse para Belarus.

Mas nessa quinta-feira (6) o presidente Alexander Lukashenko disse: “Quanto a Prigozhin, ele está em São Petersburgo. Ele não está no território de Belarus”.

Em resposta às observações de Lukashenko, o Kremlin disse que “não estava seguindo” os movimentos de Prigozhin.

Lukashenko ajudou a intermediar o acordo para encerrar o motim e, há pouco mais de uma semana, disse que Prigozhin havia chegado a Belarus. As informações são do jornal Extra e da BBC News.

 

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