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Política Forte esquema de segurança para o dia das eleições inclui escudos antidrone e visa evitar investidas violentas contra o Judiciário

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Ministros analisarão a retenção do Funrural na venda para pessoa jurídica. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) preparam fortes esquemas de segurança para o domingo, dia do primeiro turno das eleições. Teme-se a possibilidade de manifestações e investidas violentas, sobretudo no início da noite, a partir do momento em que o país conhecer quem será o próximo presidente da República ou quais candidatos vão disputar o eventual segundo turno.

A Polícia Militar ficará responsável por evitar eventuais tumultos na Praça dos Três Poderes, onde fica o Supremo, e nos arredores da Corte Eleitoral. Embora esteja mais distante do centro de Brasília, região em que a circulação de eleitores tende e ser maior, o TSE está localizado perto das embaixadas dos Estados Unidos, do Reino Unido e da França, o que requer atenção, na avaliação dos especialistas do tribunal. A integridade física dos ministros também preocupa. Todos serão acompanhados por seguranças aos seus locais de votação.

Aos moldes do que ocorreu durante os atos de 7 de setembro, o STF vai investir em equipamentos que impedem a aproximação de drones, reforço das grades que circundam o tribunal, além de um trabalho prévio de inteligência para identificar ameaças em potencial. O STF tem contado com um intenso monitoramento de redes sociais, em que são mapeados discursos contra as instituições e seus magistrados. O material ajuda a municiar as ações do setor de segurança

Ao longo do seu mandato, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez reiterados ataques ao Judiciário, voltados principalmente a membros do TSE e do STF, um discurso repetido por seus apoiadores. O mapa da segurança previsto para o fim de semana tem por objetivo evitar o que aconteceu em 2021, quando o prédio do Supremo esteve sob a ameaça real de uma invasão.

Em nota, o Supremo afirmou que há um canal livre de comunicação entre as áreas especializadas de STF e TSE, “com a finalidade de garantir o pleno exercício das atribuições dos magistrados”.

“Para cumprir tais tarefas, o STF conta com ferramentas de colaboração, acordos de cooperação e outros institutos que tragam a integração com outros tribunais e demais órgãos de estado. Em relação ao Tribunal Superior Eleitoral, há um natural interação e cooperação entre as áreas de segurança dos dois tribunais porque três ministros são titulares do TSE, além dos substitutos”, afirma a Corte.

Forças Armadas

As Forças Armadas estarão em 568 localidades de 11 estados. São eles: Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Rio de Janeiro e Tocantins. O estado fluminense tem o maior efetivo, com 176 militares.

O Ministério da Defesa, responsável pela atuação das Forças Armadas, informou os números relativos à presença dos militares no pleito: 34 mil militares, 430 embarcações de pequeno porte, 18 navios, 3.000 viaturas, 62 blindados e 47 aeronaves (entre aviões e helicópteros) serão empregados nas ações.

Ministros unidos

A maior parte dos 11 ministros do STF planeja se reunir ao final da votação no TSE, tribunal do qual alguns também fazem parte. Trata-se de uma tentativa de demonstrar que eles estão unidos, sobretudo em caso de eventuais contestações ao resultado das eleições. Deverão marcar presença a presidente do Supremo, Rosa Weber, e o vice-presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, assim como o presidente da Corte eleitoral, Alexandre de Moraes, de quem partiu a iniciativa da reunião.

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