Quarta-feira, 13 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 9 de julho de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Flavio Pereira
O prefeito da capital gaúcha José Fortunati já tem em mente uma agenda política para 2016, ano das eleições municipais. Prefeito reeleito e sem condições de buscar uma nova eleição, Fortunati conversou ontem à tarde com o colunista sobre os seus planos para o próximo ano, marcado pela habitual movimentação decorrente das eleições para a prefeitura e Câmara de Vereadores. Fortunati, atualmente licenciado do PDT, revela que “não pretendo interferir diretamente no processo de entendimento entre os partidos, mas é claro que não ficarei inerte e, na medida do possível, pretendo ter algum protagonismo e colaborar para reproduzir a aliança que hoje governa o município”.
Candidaturas de partidos aliados
O prefeito de Porto Alegre avalia que a possibilidade de que partidos que atualmente integram a sua base de governo venham a apresentar candidatos à prefeitura, “não representa problema. Encaro com naturalidade essa possibilidade, e respeitarei a vontade desses partidos”. Neste caso, o prefeito não pretende exigir a devolução dos cargos aos aliados que apresentarem candidaturas próprias. Justifica dizendo que “eu sei separar a questão política da gestão do município. E não vou mudar uma área bem gerida apenas por uma questão política episódica, decorrente da eleição”.
Mais uma herança
O secretário da Fazenda Giovani Feltes precisou ir a Brasília para buscar uma solução política para mais uma surpresa deixada pelo governo Tarso Genro: a inadimplência no pagamento das parcelas do Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), umas espécie de fundo de garantia dos servidores, que não foi pago entre 2011 e 2014. Esta dívida, somada a multas e outros acréscimos, chega a R$ 388 milhões. A solução será um parcelamento a longo prazo, que só pode ser obtido com apoio político. Foi isso o que levou o secretário aos gabinetes dos senadores gaúchos Ana Amélia (PP), Lasier Martins (PDT) e Paulo Paim (PT) em busca de apoio para a medida.
A queixa do irmão da prefeita
Ao ouvir a justificativa do secretário de Obras de Torres, Vanilson Pinto, irmão da prefeita Nilvia Pinto Pereira (PT), que foi à Câmara de Vereadores justificar a dificuldade em atender às demandas da cidade afirmando que “o problema é que Torres é muito grande, é difícil cuidar de todas as ruas”, o jornalista José dos Santos não se conteve. Segundo José, “lembrei do falecido prefeito Clovis Weber, eleito três vezes no tempo em que não havia reeleição, e que atendia sem reclamar Morrinhos, Três Forquilhas, Dom Pedro de Alcântara, Mampituba e abria ruas, ensaibrava, encascalhava. Hoje todos se emanciparam, e Torres talvez tenha apenas 10% do que era”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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