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Por Redação O Sul | 29 de agosto de 2019
O Fórum Cresce RS, realizado na Casa da Rede Pampa na Expointer nesta quinta-feira (28), entre as 14h30 e 18h, trouxe sete painéis para serem discutidos com assuntos relacionados a investimentos, empreendimentos e desburocratizações relacionadas ao Rio Grande do Sul.
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Uma das discussões do fórum teve como tema o Aeroporto Internacional Salgado Filho, de Porto Alegre. Para explicar a atual situação do aeroporto estavam presentes os painelistas Eduardo Cunha da Costa, procurador-geral do RS, e Heriberto Roos Maciel, promotor do Ministério Público do RS.
De acordo com Eduardo da Costa, a pista do aeroporto deve ser segura para o investidor e proporcionar investimentos com visão jurídica clara. “Esta visão do nosso estado está com projeto em andamento neste sentido”, comentou.
Heriberto Roos falou que o Ministério Público procura trazer questão do respeito à legislação sem visão burocrática, como, por exemplo, a questões das licenças. “Fazemos muitas audiências com órgãos públicos para verificarmos transversalidade no licenciamento. Órgãos públicos devem ter processos únicos e todos trabalharem com este processo único”.
Ainda no painel, foram comentadas questões sobre a remoção de famílias de determinadas áreas, que exigem um olhar social, pois geralmente são pessoas que trabalham com recolhimento de lixo e reciclagem, e contribuem para o desenvolvimento do Estado. “É preciso resolver estas questões com critério”, ressaltou Heriberto.
Em seguida, outro painel discutiu o monitoramento do andamento de estradas (BR-290, BR-116, BR-285). O assunto foi comentado por Juvir Costella, secretário de Logística e Transporte do RS e Delmar Pellegrini Filho, superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) do RS.
Nesta quinta-feira (29) foi assinado o acordo, de cerca de R$ 70 milhões, de cooperação técnica entre governo e municípios para a economia. O estado vai comprar asfalto e distribuir às prefeituras. Além disso, o governo está em contato com Brasília para que verbas de emendas positivas sejam utilizadas nas estradas. Atualmente, mais de 60 rodovias estão sem acesso.