Segunda-feira, 16 de dezembro de 2024
Por Flavio Pereira | 9 de maio de 2020
Ministério Publico, Policia Civil e Tribunal de Contas apuram o caso em SC.
Foto: Foto Reprodução de vídeoEsta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Continuam surgindo denúncias de fraudes para compras sem licitação, utilizando recursos destinados aos estados e municípios para o combate à pandemia. Uma força-tarefa que envolve Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado (TCE-SC) e Polícia Civil resultou em uma mobilização para o cumprimento de mandados de busca, apreensão e sequestro de bens em SC e em outros três estados. Na Assembleia Legislativa, uma CPI poderá levar ao impeachment do governador Carlos Moisés.
A Operação O2 — que faz referência ao oxigênio — foi deflagrada nas primeiras horas da manhã deste sábado (9) e tem como objetivo apurar suposta fraude na compra emergencial de 200 respiradores que custaram R$ 33 milhões para o Estado.
O caso está sendo coordenado pessoalmente pelo chefe do Ministério Público de Santa Catarina, Fernando da Silva Comin, o Delegado-Geral da Polícia Civil, Paulo Norberto Koerich, e pelo Presidente do TCE, Adircélio de Moraes Ferreira Júnior.
Existem indícios de crime contra a administração pública na compra dos ventiladores pulmonares para SC. O Ministério Público indica que o valor de R$ 33 milhões foi pago “de forma antecipada, sem a exigência de qualquer garantia e sem as mínimas cautelas quanto à verificação da idoneidade e da capacidade da empresa vendedora”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.