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Cinema “Free Guy”, que chega aos cinemas com ação, humor e cultura pop, traz Ryan Reynolds como personagem de um jogo

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Guy é um caixa de banco que se descobre dentro de um jogo eletrônico. (Foto: Divulgação)

Ao estrear em 4.165 salas da América do Norte no último fim de semana, “Free Guy – Assumindo o controle” superou expectativas dos especialistas com uma bilheteria de US$ 28,4 milhões — um total atualizado de US$ 54 milhões, contando o mercado internacional.

O filme dirigido por Shawn Levy (da série “Stranger Things” e da trilogia “Uma noite no museu”) chega a mais de 970 salas brasileiras apostando, como lá fora, num grande lançamento exclusivo dos cinemas — diferentemente do que a mesma Disney fez com seus recentes blockbusters, ainda não há previsão de chegar ao streaming.

O bom desempenho na bilheteria americana chama atenção também por se tratar de uma história original, que não traz fãs já conquistados, como as franquias de super-heróis. Mas o apelo de “Free Guy” para o público geek é claro, ainda mais por ter Ryan Reynolds como astro, após seu sucesso recente em “Deadpool” e em “Detetive Pikachu”, como dublador do ratinho elétrico.

Também produtor do longa, Reynolds vive Guy, um caixa de banco que leva uma vida pacata e repetitiva até perceber que, na verdade, ele é um personagem secundário de “Free City”, um jogo eletrônico de mundo aberto — um universo visual que mistura elementos de “Grand Theft Auto”, “Fortnite” e “Minecraft”.

Numa guinada digna de “O show de Truman”, justificada pelo avanço da inteligência artificial dos videogames, Guy acaba desenvolvendo consciência e passa a interferir nas ações dos jogadores do lado de cá da tela, chamando atenção por ser um “jogador do bem”.

“Eu amo a ideia de um protagonista que sai do nada para se tornar um herói, mas que não é cínico nem um anti-herói, e sim bondoso e otimista”, explicou em entrevista o canadense Ryan Reynolds, para quem o filme se tornou “ainda mais relevante” após ser adiado algumas vezes pela pandemia. “E isso não deixa as enormes sequências de ação e os efeitos dos cenários menos emocionantes. Ele traz isso combinado com essa atitude de ver o copo meio cheio, o que, pelo menos para mim, é muito mais interessante do que outras coisas que têm saído”, complementa.

Cultura pop

De fato, “Free Guy” não economiza nas cenas de ação, com explosões, pancadarias, carrões tunados acelerando por ruas estreitas e muitas, muitas referências diretas a fenômenos da cultura pop, dos personagens da Marvel a elementos de “Star Wars” — uma das vantagens de fazer um blockbuster original no guarda-chuva Disney.

Mas é um filme também de humor carregado (porém leve, na maioria do tempo), positividade obstinada e até romantismo — a primeira fuga do roteiro de Guy no jogo é o crush que desenvolve pelo avatar de Millie, vivida por Jodie Comer, vencedora do Emmy por “Killing Eve”, que faz sua estreia num grande papel no cinema (“uma atriz tão talentosa, inteligente, que tem um futuro enorme pela frente”, elogia Reynolds).

“Andamos numa corda bamba para garantir que o mundo dos jogos fosse incrivelmente autêntico para aqueles que vivem, respiram e dormem nesse universo, e que o filme funcionasse tão bem, se não melhor, para quem não se importa com videogames, que também é grande parte do nosso público”, contou Reynolds, que deu pitacos no roteiro assinado por Matt Lieberman (de “Scooby! O Filme”) e Zak Penn (“Jogador Nº 1”, outro filme sobre videogame).

Até aqui, além da bilheteria, “Free Guy” tem sido bem recebido pelo público e pela crítica — no site “Rotten Tomatoes”, tem 95% da aprovação dos espectadores e 83% dos especialistas. Os envolvidos ainda não falam oficialmente, mas tudo indica que o longa, que chega a fazer piada com franquias, deve ganhar uma para chamar de sua.

Outro estreante em grandes produções cinematográficas, o ator Joe Keery, famoso por ser Steve Harrington em “Stranger things”, estaria interessado na ideia de seguir fazendo Keys. Seu personagem também é central na história: ao lado de Millie, Keys desenvolve um jogo independente que acaba, por assim dizer, inspirando Antwan (Taika Waititi), um milionário do ramo que lança o fenômeno “Free City”.

Enquanto Millie mergulha no jogo para provar que a inteligência artificial criada por eles foi roubada por Antwan, Keys acaba topando trabalhar para o mimado Antwan. “Keys cria esse contraste com Guy. Ele está meio deprimido, sem muita confiança, e, ao longo do filme, encontra sua própria voz e assume o controle da vida. Ele resolve o problema com as próprias mãos, o que foi legal como arco do personagem”, elogia Keery.

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https://www.osul.com.br/free-guy-que-chega-aos-cinemas-com-acao-humor-e-cultura-pop-traz-ryan-reynolds-como-personagem-de-um-jogo/ “Free Guy”, que chega aos cinemas com ação, humor e cultura pop, traz Ryan Reynolds como personagem de um jogo 2021-08-22
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