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Brasil “Fritado” por Lula, presidente do Ibama encontra o vice-presidente da República fora da agenda

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A conversa fora da agenda entre Alckmin e Agostinho ocorreu três dias após Lula demonstrar publicamente insatisfação com o atual presidente do Ibama. (Foto: Cadu Gomes/VPR)

Dias após ser criticado indiretamente por Lula, o atual presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, teve um encontro fora da agenda com o vice-presidente Geraldo Alckmin. Filiados ao mesmo partido, o PSB, os dois foram flagrados tomando café em uma padaria no bairro Asa Sul, em Brasília, na manhã deste sábado (15/2).

A conversa fora da agenda entre Alckmin e Agostinho ocorreu três dias após Lula demonstrar publicamente insatisfação com o atual presidente do Ibama.

Em entrevista na quarta-feira (12/2), o Lula acusou o Ibama de ficar com “lenga-lenga” para liberar pesquisas para exploração de petróleo na região da Foz do Amazonas.

Agostinho pode voltar para Câmara?

Em meio ao mau humor de Lula com o Ibama, ministros do Palácio do Planalto já defendem incluir Agostinho no xadrez da reforma ministerial que o presidente da República estuda.

Como a coluna noticiou, a eventual nomeação da deputada Tabata Amaral (PSB-SP) para o Ministério da Ciência e Tecnologia pode abrir espaço para saída do chefe do Ibama.

Agostinho é suplente de Tabata. Com a licença da deputada para assumir um cargo no governo Lula, o atual presidente do Ibama poderia assumir um mandato na Câmara.

Por esse desenho, o comando do Ibama passaria para o atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Marcio Macêdo, enquanto a pasta dele iria para Gleisi Hoffmann. As informações são do portal Metrópoles.

Pressão de Lula sobre o Ibama

O aumento de pressão pelo presidente Lula (PT) sobre o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) provocou um clima de insatisfação generalizada entre técnicos do órgão e, também, na cúpula do Ministério do Meio Ambiente.

A avaliação de servidores do instituto e de integrantes da pasta é de que o processo para licenciar os estudos de exploração de petróleo na Bacia Foz do Amazonas passou a ser alvo de extrema interferência política, em vez de seguir um rito formal.

Nesta quarta-feira (12), Lula fez críticas abertas ao órgão ambiental, acusando-o de dificultar o licenciamento que busca estudar a viabilidade técnica e econômica da exploração, antes de iniciar a produção de petróleo.

“Se depois a gente vai explorar, é outra discussão. O que não dá é para a gente ficar nesse lenga-lenga. O Ibama é um órgão do governo, parecendo que é um órgão contra o governo”, disse Lula, em entrevista à rádio Diário FM, de Macapá.

A reação foi dura dentro do órgão ambiental, que é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. Um integrante do alto escalão do governo afirmou, sob reserva, que a situação só serve para criar animosidade. Em suas palavras, o presidente e seus auxiliares estão “forçando a barra para acelerar a licença, atropelando a análise técnica”. As informações são do portal Folha de São Paulo.

 

 

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