Sábado, 28 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 4 de outubro de 2018
Entre os dias 2 a 4 de outubro foi realizado a Mercopar, em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. Este ano, a Fronius apresentou soluções inovadoras e de alta performance em energia solar e em soldagem.
Para o setor de solda, a grande novidade deste ano foram as máquinas pequenas e resistentes, desenvolvidas para o consumidor final com produtos de até 350 A (amperes). As Transpocket 150 e Transpocket 180 possuem um design moderno e ergonômico, além de serem mais eficientes e fáceis na operação.
Por dispor de uma construção elétrica do tipo inversora tem um aproveitamento de mais de 90% de energia em relação ao extraído da tomada e entregue durante a soldagem. Por este motivo também pode ser ligada em qualquer tomada doméstica, industrial ou até mesmo em um pequeno gerador sem causar sobrecarga na rede.
De acordo com o gerente da Unidade de Solda, Claudio Sá, estas máquinas por serem inversoras garantem as características perfeitas de soldagem para diversos tipos de eletrodos, propiciando regulagem mais rápida e precisa. “Como resultado, a máquina oferece mais facilidade na abertura de arco, menos respingos além um arco voltaico extremamente estável” comentou.
Estas ferramentas são ideais para aplicações que requerem mais praticidade, mobilidade e precisão. Ela é leve, portátil, robusta e única disponível no mercado que solda eletrodo celulósico, ou seja, muito usado para soldagem onde a penetração é muito importante e a as inclusões de escória são indesejáveis.
Dispõe de uma tecnologia chamada Arc Force que permite o aumento ou a redução automaticamente da amperagem, com objetivo de manter o arco estável. O Transpocket também pode ser utilizado com o TIG (processo de soldagem a arco elétrico entre um eletrodo não consumível de tungstênio e a peça de fusão com proteção gasosa). Já a Magic Wave é uma Fonte Inversora AC/DC com alta frequência que possibilita a soldagem de inúmeros tipos de materiais (aço, carbono, inox, alumínio, cobre, latão, galvanizados, etc).
A tecnologia Active Wave aumenta a rentabilidade, principalmente, por dispor de um sistema totalmente digitalizado. Dentre diversos benefícios, destacam-se: redução do ruído de trabalho; permite alguns recursos especiais na fonte; garante alta qualidade no cordão de solda, nível de ruído muito baixo, além de inúmeras possibilidades de ajustes do processo e recursos do equipamento, como a soldagem com frequência de pulso. Equipamento com modelos para faixas de corrente de até 500 Amperes nas versões monofásica (220V) e trifásica (220/380/440V).
Outra Unidade de Negócios da Fronius que marcou presença neste evento é o da Energia Fotovoltaica. Um dos grandes destaques é o novo Fronius Symo Brasil com potência de 10kw (com certificação do Inmetro) para complementar a família de inversores solares SnapInventer. É ideal para plantas comerciais com redes trifásicas 220V/127V.
Seu design inovador SuperFlex fornece o máximo de flexibilidade na concepção do sistema, enquanto a montagem SnapInverter torna a instalação e manutenção mais fáceis. Além de reduzir custos com a instalação, segundo o especialista técnico da Fronius, João Paulo Ciccheto, apresenta diversos outros benefícios. “Além da qualidade de seus componentes, oferecemos fatores como o resfriamento ativo e o processo de substituição de placas Fronius. É uma manutenção eficiente e acessível”, declara. O Symo Brasil está disponível nas versões 10, 12 e 15kW (com certificação INMETRO).
No estande também estiveram os inversores ECO que possuem ampla possibilidade de configuração em seu arranjo, proporcionando maior eficiência no uso de cabos e quadros elétricos em corrente contínua e alternada.
“Uma grande vantagem do Fronius Eco é que não necessita de manutenção preventiva. Possui IP 66 e ventilação forçada, fatos que o leva a não dispor de grandes dissipadores de calor em seu entorno. Neste caso, não exige uma limpeza constante, reduzindo gastos com manutenção” alerta João. As classes de potência dos inversores vão de 3 a 27,0 kW e prometem adequação para, praticamente, todos os tamanhos de sistema, desde residências particulares até grandes usinas.
Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), até 2024, cerca de 1,2 milhão de geradores de energia solar ou mais deverão ser instalados em casas e empresas em todo o Brasil, representando 15% da matriz energética brasileira e até o ano 2030 o mercado de energia fotovoltaica deverá movimentar cerca de R$ 100 bilhões.