Quarta-feira, 08 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 21 de março de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Eleitores esclarecidos já conhecem o que é preciso para recuperar o País e os Estados. Agora, querem saber dos candidatos como as metas serão alcançadas. Sem isso, assistirão mais uma campanha de conversa fiada.
Apartados
Deputados e lideranças do PMDB reclamam das barreiras que o Palácio Piratini impõe quando perguntam sobre o preenchimento de vagas no 1º escalão. Gostariam de dar sugestões, mas nem surge a chance. Como a atividade partidária é uma via de duas mãos, o núcleo do poder talvez perceba o equívoco quando não houver mais tempo para reabrir o diálogo.
Duelo de titãs
Sucedem-se os desentendimentos no STF (Supremo Tribunal Federal). O bate-boca entre Luiz Roberto Barroso e Gilmar Mendes dá origem ao que está sendo chamado de neoconstitucionalismo ou suprema vaidade.
São tantas as desavenças entre ministros no STF que o próximo passo será desenvolver a fusão nuclear controlada.
Onde chegou
O rombo na Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) atinge 27 bilhões e 700 milhões de reais. O Judiciário do Rio de Janeiro decidiu que os participantes não poderão arcar com taxa adicional para cobrir o estrago. O impasse está formado.
Força da locomotiva
O governo do Estado de São Paulo voa em céu de brigadeiro porque é responsável pela arrecadação de 37,3% do total dos impostos no País. Levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação. Comprova que fora do desenvolvimento, não há alternativa.
Linhas cruzadas
O governador José Ivo Sartori e o secretário estadual dos Transportes, Pedro Westphalen, moram no mesmo edifício, localizado na Zona Sul de Porto Alegre. São amigos e frequentam a mesma academia de ginástica.
Westphalen ofereceu um jantar a Sartori, semana passada, em Cruz Alta, onde o secretário nasceu e tem uma casa. O encontro levou fontes do MDB a dar voos à imaginação, acreditando que poderia sinalizar apoio do PP ao governador. A direção dos progressistas não cogita a hipótese.
Arbítrio fiscal
Há muitas diferenças entre os Parlamentos. Nos Estados Unidos e em democracias europeias, é muito difícil alterar obrigações fiscais e modificar alíquotas. No Brasil, o que o Executivo exige é logo atendido, sem muitas perguntas, nas casas legislativas.
Em bloco
É forte a tendência de apoio do PT e do PCdoB a Marcelo Freixo, candidato do PSol ao governo do Rio de Janeiro.
Nada a reclamar
A 22 de março de 2012, a presidente Dilma Rousseff recebeu, no Palácio do Planalto, a fina flor do empresariado nacional. Entre os convidados, Eike Batista e Josiel Batista. Não tinham do que reclamar. Foram favorecidos pela política econômica com empréstimos a perder de vista e contratos públicos, além dos dividendos dos títulos do Tesouro.
Lentidão e omissão
As primeiras denúncias sobre gastos excessivos dos cartões corporativos no serviço público federal surgiram em 2008. Somente ontem, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, do Senado, aprovou projeto que impõe novas regras para acesso e utilização da mordomia.
Ironia
A Constituinte, a 22 de março de 1988, aprovou o presidencialismo, que era apoiado por José Sarney. Foram 344 votos a 212. Jornalistas consagraram a frase: é um regime como o atual, só que com presidente.
Excesso e escassez
Não faltam candidatos a aquecer comícios, buscar cigarro, carregar malas, segurar elevador e tomar conta da porta. Quanto aos candidatos com chances para entrar na lista dos que concorrem, não são muitos.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.