Por Redação O Sul | 21 de junho de 2024
O Congresso ficou sem energia durante a simulação da manhã e as garagens foram fechadas.
Foto: ReproduçãoMotoristas que passavam pela região da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, durante a sexta-feira (21), se assustaram com a densa fumaça visível no topo do edifício do Anexo 1 do Congresso Nacional. Mas não há com o quê se preocupar — trata-se de uma simulação de incêndio.
A simulação pegou de surpresa motoristas e pedestres que passavam pelo local. De longe era possível ver a fumaça. Os servidores da Câmara foram avisados de que haveria a atividade. Só não sabiam o dia e horário certos.
Essas simulações são costumeiras ao longo do ano e acontecem em diferentes dependências tanto da Câmara como do Senado. Os servidores foram informados que se trata de um “simulacro de sinistro e abandono”.
Com alarme acionado, servidores e visitantes tiveram que sair do prédio. Todos foram abrigados na Praça dos Três Poderes. Viaturas e um helicóptero do Corpo de Bombeiros participaram da ação.
A Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) orientou os servidores e colaboradores que trabalham no Anexo 1 do Congresso sobre os procedimentos a serem realizados durante o exercício, que tem cerca de duas horas de duração.
A energia do edifício foi desligada durante a simulação e não pode haver movimentação de veículos no estacionamento privativo até o fim do procedimento. Houve, ainda, outra simulação durante a tarde, com alteração no trânsito durante o exercício.
A professora Silvana Maria de Oliveira, que estava saindo do Ministério da Educação, na Esplanada dos Ministérios, viu a fumaça e se assustou bastante. Ela estava no carro com a filha e o genro.
“Foi um susto, na hora veio a lembrança das Torres Gêmeas. Ainda não tinha chegado ninguém, nenhum bombeiro e achamos que era um incêndio”, diz a professora.
Uma moradora do Distrito Federal, que preferiu não se identificar, e trabalha próximo ao Congresso Nacional disse que o órgão onde estava não foi avisado e todos foram pegos de surpresa.
” Da minha sala dá pra ver bem o Congresso. Foi muito barulho de bombeiro, helicóptero. O susto foi tão grande que eu tive que parar o trabalho. Me surpreende porque é no centro de Brasília e não foi comunicado nada aos outros órgãos, pegou todos de surpresa. Muita gente foi para a janela para tirar foto, foi bem assustador”, afirma.
Simulação
Inauguradas em 1960, as torres do Congresso Nacional, ambas com 28 andares, foram projetadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer. O complexo é formado ainda por duas cúpulas: a primeira, convexa (fechada), no lado do Senado Federal, e a segunda, côncava (aberta), onde fica a Câmara.
