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Política Fundação sindical ligada ao PT cobra novas demissões em diretorias da Petrobras

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Valor de mercado da Petrobras caiu após empresa decidir não pagar dividendos extras. (Foto: Agência Petrobras)

A Fundação Única dos Petroleiros (FUP), ligada ao PT, subiu o tom pela demissão de executivos da Petrobras que seriam alinhados ao governo Jair Bolsonaro, e não à política desejada para a estatal pelo presidente Lula.

“É inadmissível que pessoas que contribuíram com o programa de privatização da Petrobras no governo anterior continuem em funções gerenciais da empresa”, disse à o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

Entre os diretores citados pelo sindicalista, estão Daniel Pedroso, gerente executivo de Energia Renovável, e Eduardo de Nardi Ros, gerente executivo de Relacionamento com Investidores. Sob Bolsonaro, o primeiro era executivo de Integração de Negócios e Participações e o segundo, de Desenvolvimento Empresarial.

Em nota, a Petrobras diz que os indicados a funções gerenciais atendem a requisitos profissionais, técnicos e de integridade e são aprovados pela diretoria executiva e pelo Conselho de Administração. “O processo inclui análises do currículo acadêmico, experiência profissional e cumprimento de determinações legais”, diz a estatal.

A FUP é fruto da evolução do movimento sindical petroleiro no Brasil, a partir da criação da Petrobrás, em 1953.

Paralisação de terceirizados

Cerca de quinhentos trabalhadores da empresa Propav paralisaram suas atividades na semana em função do não pagamento dos salários referentes ao mês de outubro.

A Propav presta serviços de manutenção industrial de rotina e corretiva para a Petrobrás na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária (PR). A empresa fez uma proposta de pagar os salários juntamente com o adiamento de novembro no próximo dia 17, mas sem garantias. Os empregados rejeitaram em assembleia e mantiveram a greve.

“Os boletos dos trabalhadores não vão aguardar a data que na qual a empresa resolver pagar os salários atrasados. Todos fizeram sua parte, trabalharam e precisam receber para honrar com seus compromissos financeiros e botar comida na mesa de suas famílias. Mas parece que as palavras honra e dignidade não estão no dicionário dos donos da Propav”, reclama Gilmar Lisboa, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Montagens, Manutenção e Prestação de Serviços nas Áreas Industriais no Estado do Paraná (Sindmont-PR).

Informações apuradas junto aos trabalhadores dão conta que há tempos a empresa dá sinais de instabilidade financeira. “Recebemos reclamações de que a empresa não estava mais fornecendo EPI’s e que a falta de materiais de trabalho é constante, impedindo a realização de tarefas. O desrespeito com os trabalhadores é tanto que até itens de higiene básica não estão sendo disponibilizados”, protesta Gilmar.

Ainda de acordo com Gilmar, a assembleia deixou claro que os trabalhadores só retomam suas atividades quando receberem seus salários na integralidade. “Sem salário não há trabalho”, concluiu.

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