Quarta-feira, 08 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 19 de julho de 2015
A denúncia de que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) teria recebido US$ 5 milhões em propina no esquema da Petrobras tem sido avaliada como grave por um grupo de deputados federais, que passou a pregar sua saída temporária da presidência da Câmara dos Deputados.
Fundador do PMDB, o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PE) uniu-se neste domingo ao vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, Sílvio Costa (PSC-PE), e à bancada federal do PSOL na defesa do afastamento imediato do peemedebista.
“Como ele vai ficar na presidência da Câmara dos Deputados acusado como foi, com todas as letras e toda clareza possível, por uma pessoa que diz que ele pediu US$ 5 milhões? Fica difícil, imensamente complicado. Não custa nada deixar o cargo temporariamente”, disse Vasconcelos.
Na sexta-feira (17), um dia após a revelação do depoimento do lobista Júlio Camargo, a bancada federal do PSOL e o vice-líder do governo na Câmara dos Deputados também defenderam o afastamento do peemedebista.
Oportunista
Para Vasconcelos, a denúncia contra Cunha é “extremamente grave” e a reação do peemedebista tem sido “oportunista”.
“Eu acho que ele está em um comportamento, no meu ponto de vista, extremamente oportunista de aproveitar um governo fragilizado para criar dificuldade”, afirmou. (Folhapress)