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Fundo será criado para obras de reconstrução no Rio Grande do Sul, anuncia ministro Rui Costa

Ministro Rui Costa anunciou ao governador Eduardo Leite que execução das obras será repassada ao Estado, municípios, ou um consórcio. (Foto: Divulgação/Wagner Lopes/Casa Civil)

O apoio, a cooperação e a responsabilidade do Governo Federal para a reconstrução das cidades do Rio Grande do Sul foram fortalecidos nesta terça-feira (30), durante reunião dos ministros da Casa Civil, Rui Costa; das Cidades, Jader Filho; da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; e da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução, Paulo Pimenta; com prefeitos e o governador Eduardo Leite. Em nota enviada a esta coluna, o gabinete do ministro Rui Costa informou que, na agenda em Porto Alegre ele garantiu a realização das obras e os recursos federais para executar com celeridade os estudos e as intervenções que precisam ser feitos a fim de evitar que a tragédia volte a acontecer.

“O Governo Federal vai criar um fundo onde serão depositados todos esses recursos, que ficarão fora do Orçamento da União, ou seja, estará formalmente executado. Quem estiver a cargo da obra, seja município, consórcio ou Estado, vai receber de acordo com a execução. Portanto, teremos o recurso garantido no fundo e não será por falta de recurso que a obra não terá celeridade”, anunciou Rui Costa.

Execução das obras caberá ao Estado e municípios

No encontro, os ministros também divulgaram os valores dos novos investimentos destinados pelo Governo Federal para o Estado. R$ 7,4 bilhões serão para a execução de 61 empreendimentos em 52 municípios, beneficiando mais de 5,5 milhões de gaúchos. Cerca de R$ 6,5 bilhões serão aplicados em obras de drenagem em 42 cidades, com o objetivo de prevenir desastres naturais. Parte desse recurso, R$ 2 bilhões, está destinado à recuperação ou readequação de equipamentos de proteção já existentes, como bombas de escoamento. “Vale destacar que o Governo Federal não executará essas obras, o Governo Federal está contratando, apoiando, e vai garantir os recursos. A execução será do Estado, do município ou de um consórcio”, acrescentou.”

Zucco pede convocação do ministro de Relações Exteriores na Câmara dos Deputados

O deputado federal Luciano Zucco (PL) protocolou, nesta terça-feira (30), requerimento de convocação do ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira. Zucco sustenta que o chanceler brasileiro precisa deixar clara a posição do Brasil sobre a possibilidade de fraude nas eleições na Venezuela. Segundo Zucco, diversos países já se manifestaram no sentido de não reconhecer a vitória de Nicolás Maduro diante da divulgação dos boletins de urna, que deram ampla vantagem para o candidato da oposição, Edmundo González. “A democracia não é relativa e o Brasil terá que descer desse muro. Esse silêncio não pode continuar. A convulsão social na Venezuela nos atinge diretamente”, argumentou o parlamentar.

Segundo Zucco, nota do PT de apoio à ditadura “é ridícula”

O deputado classificou ainda como ridícula a nota de apoio do PT, reconhecendo a vitória de Maduro. “Os deputados, senadores e demais lideranças petistas vão se configurando como alguns dos últimos apoiadores da ditadura narcoterrorista de Maduro. Enquanto isso, até mesmo líderes de esquerda na América Latina e no mundo já soltaram a mão dos socialistas venezuelanos”, destacou Zucco. Para ele, “quase ninguém mais passa pano para esse regime de autoritarismo, corrupção e miséria – a não ser o PT e outros fãs de ditaduras e ditadores, como PSOL e PCdoB”.

OEA reúne-se hoje em Washington para avaliar a eleição na Venezuela

O Departamento para la Cooperación y Observación Electoral (DECO) da Secretaria para o Fortalecimento da Democracia da OEA, Organização dos Estados Americanos, tem reunião nesta quarta-feira em Washington, para analisar a grosseira fraude praticada nas eleições da Venezuela. A organização divulgou um relatório, ontem (30), sobre as eleições na Venezuela. No documento, a OEA diz não reconhecer a vitória de Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda), reeleito para um novo mandato no país. Segundo o relatório da OEA, há indícios de distorção dos resultados das eleições. Entre eles, a demora para divulgação dos resultados das urnas.

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