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Funeral do chefe do Hamas morto no Irã tem ameaças a Israel

Uma multidão acompanhou os atos fúnebres de Ismail Haniyeh. (Foto: Reprodução de TV)

O funeral de Ismail Haniyeh, chefe do Hamas morto em Teerã, capital do Irã, foi marcado nesta sexta-feira (2) por protestos e ameaças contra Israel, em Doha, no Catar.

A cerimônia foi realizada na Mesquita Imam Muhammad ibn Abd al-Wahhab e contou com a presença de Khaled Meshaal, apontado como o novo chefe do grupo terrorista, de outros altos integrantes do Hamas e do emir do Catar, xeique Tamim bin Hamad al-Thani.

O caixão de Haniyeh , envolto na bandeira palestina, foi carregado pela mesquita junto com o caixão de seu guarda-costas, que foi morto no mesmo ataque.

Enquanto participava do funeral, o alto funcionário do Hamas Sami Abu Zuhri fez ameaças a Israel: “Nossa mensagem hoje é que vocês estão afundando profundamente na lama e seu fim está mais próximo do que nunca. O sangue de Haniyeh mudará todas as equações”.

Irã e Hamas acusam Israel de executar o líder do grupo em um ataque aéreo e prometeram retaliação. O governo israelense não assumiu a responsabilidade pela morte nem negou o assassinato.

Na quarta-feira (31), horas antes de ser assassinado, a transmissão televisiva da posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, registrou as últimas palavras Haniyeh ao líder supremo iraniano, aiatolá Ruhollah Ali Khamenei: “É Alá quem dá a vida e causa a morte. E Alá é onisciente de todas as ações. Se um líder sai, outro surgirá”, disse ele, em árabe, citando um verso do Alcorão.

Também foi marcada por protestos e promessas de vingança, outra cerimônia fúnebre foi realizada para Haniyeh nesta quinta em Teerã.

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