Terça-feira, 29 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 27 de agosto de 2020
Cerca de 620 mil pessoas ficaram sob ordens de retirada obrigatória na Louisiana e no Texas porque a tormenta tem potencial para inundações "catastróficas"
Foto: ReproduçãoO olho do furacão Laura, de categoria 4 (penúltima em escala que vai até 5), tocou o solo na madrugada desta quinta-feira (27) na costa da Louisiana, no sul dos Estados Unidos, com ventos máximos sustentados de até 240 km/h. A ameaça de “inundações catastróficas” forçou centenas de milhares de pessoas a deixarem suas casas na Louisiana e no estado vizinho Texas.
Desde 1h (no horário local) em Louisiana, a tormenta atingiu a costa perto da cidade de Cameron. Estava a 45 km ao sul-sudoeste de Lake Charles e se movia para o norte a uma velocidade de 24 km/h.
“Tempestade catastrófica, ventos extremos e inundações repentinas estão acontecendo em partes da Louisiana”, alertou o Centro Nacional de Furacões (NHC, sigla em inglês). Com a chegada do furacão, os principais centros de refino de petróleo de Lake Charles, de Beaumont e de Port Arthur, estão na rota de risco e já deixaram de funcionar.
620 mil deslocados
Várias medidas de proteção foram tomadas pela administração da Louisiana, estado que foi devastado causada em 2005 pelo Katrina, furacão de categoria 5 – a máxima. Nova Orleans ficou com 80% de seu território inundado. Mais de 1000 pessoas morreram. Cerca de 620 mil pessoas ficaram sob ordens de retirada obrigatória na Louisiana e no Texas.
Para se proteger contra o furacão, os edifícios de arquitetura do histórico Bairro Francês foram protegidos com chapas de madeira e sacos de areia foram empilhados diante de portas e janelas.
O governador do Texas, Greg Abbott, disse que a Guarda Nacional de seu estado estava preparada com veículos para água e helicópteros de resgate, enquanto o governador da Louisiana, John Bel Edwards, declarou que toda a Guarda Nacional do Estado foi ativada pela primeira vez desde 2012.
O presidente Donald Trump pediu aos moradores das áreas afetadas que “ouçam as autoridades locais”. “Laura é um furacão muito perigoso e está se intensificando rapidamente. Meu governo continua colaborando totalmente com os gestores de emergência estaduais e locais”, publicou Trump no Twitter.