O programa Future-se quer incentivar a captação de recursos próprios pelas instituições federais de educação superior. Por conta disso, especulações surgiram e, nesta quarta-feira (28), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que o programa não significa a privatização nem a interferência na autonomia das universidades e institutos federais.
“Não se trata de privatização, não se trata de ferir a autonomia, não se trata absolutamente de diminuir recursos”, afirmou o ministro. Weintraub ainda ressaltou que a adesão ao programa é voluntária. “As universidades e os institutos que quiserem ficar como estão podem ficar. Não haverá nenhum dano ou prejuízo para quem quiser ficar [como está]. Simplesmente, a gente vai permitir às universidades e aos institutos fazerem parcerias, convênios, associações, buscar patrocinadores para que eles possam fazer investimentos e melhorar a situação financeira”.
A fala aconteceu nesta quarta-feira (28), durante audiência pública sobre o programa, na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.