O presidente da França, Emmanuel Macron, que esteve no Rio de Janeiro para a reunião da Cúpula de Líderes do G20, foi flagrado correndo na Praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio, na manhã dessa terça-feira (19).
Simpático, Macron sorriu e acenou mas continuou sua atividade física ao ar livre, cercado por seguranças. Ele esteve hospedado em Copacabana e, caso tenha percorrido a distância sem auxílio de carro, já havia corrido, pelo menos, 3 quilômetros, por volta das 7h. O presidente da França e outros chefes de estado participaram do encerramento da Cúpula do G20 no Museu de Arte Moderna (MAM).
Na noite de segunda (18), o presidente francês jantou no restaurante Empório Jardim, localizado no palacete da Casa Firjan, em Botafogo. O restaurante possui dois ambientes: uma área interna, localizada no palacete histórico com azulejos e ladrilhos preservados, e uma área externa no jardim. Macron jantou na área interna do local.
Macron já havia sido visto passeando de terno e gravata pela orla de Copacabana na noite de domingo (17). Muito simpático, ele ainda apertou a mão e parou para tirar fotos com alguns ciclistas e pedestres. O primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Støre, também saiu para passear pelo Rio e foi de bondinho até um restaurante em Santa Teresa, na Região Central. Ele ainda correu na orla da praia de Copacabana.
A maioria dos chefes de estado esteve hospedada em Copacabana. Na manhã de terça-feira, representantes da comitiva da Indonésia aproveitaram para tirar uma foto na estátua do piloto Ayrton Senna, que fica na orla do bairro. A dupla ainda mostrou que tem familiaridade com personalidades do esporte brasileiro, mencionando os nomes dos jogadores Ronaldinho e Kaká.
Encerramento
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu a última sessão da Cúpula de Líderes do G20, o grupo das principais economias do mundo.
“Dialogamos com a sociedade por meio do G20 social”, disse Lula. “Deixamos a lição de que quanto maior a interação, maior o resultado dos nossos trabalhos.”
Na reunião, Lula passou a presidência rotativa do G20 para o colega Cyril Ramaphosa, da África do Sul, que sediará o encontro do ano que vem.
“A África do Sul poderá contar com o Brasil para exercer uma presidência para além do que podemos executar. Lembro aquela frase do líder africano Nelson Mandela que disse: ‘É muito fácil demolir e destruir, poderosos são os que constroem.’”
A presidência brasileira do G20 começou em 2023, recebida da Índia, e desde então norteou debates em 3 eixos centrais:
– acordos para o combate à fome e à pobreza – foi lançada oficialmente a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza;
– a reforma da governança global, com mais representatividade de países emergentes em órgãos internacionais – como a Organização das Nações Unidas (ONU);
– e sustentabilidade e enfrentamento às mudanças climáticas.
Os temas foram exaustivamente debatidos ao longo do ano pelos sherpas, embaixadores designados pelos governos para levar as posições de cada país. Cada Cúpula de Líderes redige um documento, e a Declaração de Líderes do G20 do Rio foi aprovada com consenso. O texto foi publicado ainda na noite de segunda-feira (18).
O texto trata em detalhes os temas prioritários e pediu o fim das guerras da Ucrânia e na Faixa de Gaza e a taxação dos ultrarricos, nomeados como “indivíduos com patrimônio líquido ultra-alto”.