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Economia Indicação de Lula, Gabriel Galípolo será anunciado como novo presidente do Banco Central do Brasil no mês que vem

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Gabriel Galípolo disse que a melhora das perspectivas para a atividade econômica é um dos pontos de atenção. (Foto: Reprodução/YouTube)

Atual diretor de política monetária do BC (Banco Central), o economista Gabriel Galípolo será indicado para comandar a autoridade monetária em agosto. A data foi indicada pelo atual comandante do BC, Roberto Campos Neto.

Roberto Campos Neto sugeriu que o anúncio do novo presidente do BC aconteça em agosto, diz a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo. Ele classifica a data como adequada para facilitar a transição para o futuro chefe da instituição. Segundo o colunista, a sugestão foi feita em reunião com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Em entrevista ao UOL, o presidente Lula disse que o diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo é altamente preparado. O presidente, no entanto, ainda não está pensando na sucessão do BC, disse no dia 26 de junho. Lula também chamou o executivo de “menino de ouro”.

O Banco Central é alvo dos recentes ataques de Lula contra as taxas de juros. O presidente vê o atual patamar da taxa Selic como um entrave para o desenvolvimento econômico e direciona as críticas à atuação de Campos Neto, que tem mandato até dezembro deste ano.

Lula afirma que “as coisas vão voltar à normalidade” após saída de Campos Neto. Em entrevista concedida na semana passada, o presidente evidenciou a pressa no interesse de alterar o comandante do BC. “O presidente do Banco Central é um adversário político, ideológico e adversário do modelo de governança que nós fazemos”, esbravejou.

A manutenção da taxa Selic a 10,5% ao ano foi amplamente criticada por Lula. A decisão unânime do Copom (Comitê de Política Montearia) foi vista por Lula como “uma pena”. “Quem está perdendo com isso é o Brasil, é o povo brasileiro”, declarou o Lula em uma entrevista no dia seguinte ao anúncio.

O governo Lula também terá a maioria dos diretores do BC a partir de 2026. Além de Campos Neto, o Executivo também indicará os futuros diretores de relacionamento e regulação da autoridade monetária. Eles vão substituir Carolina de Assis Barros e Otávio Ribeiro Damaso, respectivamente.

As diretorias já têm quatro nomes indicados por Lula. Na penúltima reunião do Copom, o racha no comando do Banco Central foi evidenciada com a redução de 0,25 ponto percentual da taxa Selic, de 10,75% para 10,5% ao ano. Todos os nomeados pelo governo atual optaram por um corte maior, de 0,5 ponto percentual e foram derrotados com o voto decisivo de Campos Neto.

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