Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Flavio Pereira | 25 de março de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O vice-governador do Estado, Gabriel Souza propôs sábado uma convenção estadual do MDB, a conciliação interna ao defender o slogan “Unidade com rumo”. Na convenção realizada, o deputado Vilmar Zanchin foi eleito presidente. A chapa única “Unidade com Rumo” para o biênio 2024-2026 teve 390 votos favoráveis, cinco contrários e dois brancos.
“Ser de centro não é não ter posição”, afirma Gabriel Souza
O vice-governador lembrou que “temos o maior partido do Rio Grande do Sul, mas isso de nada adianta quando ele mesmo sabota a si próprio, e começa a fazer dos seus fóruns internos, territórios de uma guerra campal completamente desenfreada e sem absolutamente nenhuma racionalidade.” Gabriel Souza indicou que “o partido tem que estar unido porque se não estiver unido não vale a pena ser partido”. E concordou com aqueles que defendem que o MDB tenha posicionamento político: “Ser de centro não é não ter posição. Não é estar em cima do muro. Ser de centro não é não poder ser firme nas nossas convicções. Somos um partido de centro. porque não está no nosso DNA ser radical”, afirmou.
MDB é um puxado do PT em nível nacional, afirma Osmar Terra
O deputado federal Osmar Terra cobrou na convenção do MDB que o partido sustente posições e bandeiras na eleição municipal. Segundo ele, “o MDB hoje, embora tenha no deputado Baleia Rossi um presidente correto e sério, está com muita influência petista. É um puxado do PT em nível nacional. Que proposta nos temos para levar adiante? Essa é a minha preocupação”.
Terra esclareceu que “não estou propondo Lula ou Bolsonaro. Mas o MDB tem que ter posição. E na eleição municipal vai ser cobrado. Nas grandes e nas pequenas cidades está polarizado. Eu me identifico muito com o Bolsonaro, mas me identifico muito com propostas de um ideário economia de mercado, luta em defesa propriedade, luta contra excessos, pelos valores cristãos, defesa da escola, e contra as drogas. Eu sou contra as drogas”.
Juvir Costella diz que eleição municipal não sofre influência do debate nacional
O secretário de Logística e Transportes, o deputado estadual licenciado Juvir Costella, fez um contraponto forte na convenção do MDB sábado. Segundo ele, “está na hora de acabar com essa história de ser ou não ser governo”. Ele avalia que a eleição municipal é diferente, e que o debate municipal passa ao largo do debate nacional. Citou municípios onde o MDB está aliado ao PT, e desafiou os emedebistas que continuam contrariados com a participação do partido nos governos federal e estadual, que façam uma chapa e para disputar o comando do partido.
Quinto Constitucional: OAB define lista sêxtupla para a vaga de desembargador do Tribunal Militar
A OAB gaúcha definiu no último sábado a lista sêxtupla dos candidatos para a vaga de desembargador destinada à advocacia no Tribunal de Justiça Militar do Estado. O ex-deputado Vilson Covatti e a advogada Simone Camargo Padilha, viúva do ex-ministro Eliseu Padilha, tiveram os nomes indeferidos e ficaram de fora da lista sêxtupla. É a primeira vez que a indicação para a vaga passa pela OAB. Após o julgamento dos recursos das candidaturas indeferidas, foi realizado o processo de votação. Dos sete advogados e advogadas aprovados para o certame, seis foram eleitos para a lista que será encaminhada ao Tribunal: Gabriela John dos Santos (63 votos), Fabricio Zamprogna Matiello (59 votos), Luiz Augusto de Mello Pires (58 votos), Silvio Eduardo Martins Pinto (57 votos), Roberto Meza Pereira (56 votos) e Jairo Luis Cutinski (50 votos).
Quem matou Marielle? Adivinhem
A morte da vereadora Marielle Franco, do PSOL do Rio de Janeiro, não foi obra da direita, de Jair Bolsonaro, ou de algum ser de outro planeta: foi obra de disputas internas dos partidos de esquerda no Rio de Janeiro. Com base em investigações, a PF prendeu neste domingo, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, o conselheiro Domingos Brazão e seu irmão Chiquinho, deputado federal pelo União-RJ, além do ex-chefe da Polícia Civil fluminense Rivaldo Barbosa. As investigações chegaram ao nome dos três com provas coletadas a partir da delação premiada de Ronnie Lessa.
Prisão de deputado federal sem autorização da Câmara
A prisão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, porém, não cumpre a Constituição. Por determinação legal, uma ordem de prisão de deputado precisa ser apreciada no plenário da Câmara. Antes disso, o próprio Chiquinho Brazão teria direito a apresentar sua defesa diante dos pares. Como está preso, só poderá subir na tribuna se Moraes deixar.
Deflagrada corrida ao vice de Melo
A reviravolta ocorrida no PL de Porto Alegre com a unção do deputado federal Zucco ao comando do partido, e a desfiliação e retirada do vice-prefeito Ricardo Gomes da disputa à reeleição, abriu uma disputa pelo espaço. A vereadora comandante Nádia, de olho no espaço, deixou o PP (onde concorreu ao Senado em 2022) para colocar-se à disposição do novo partido. Já, o PP, aliado de primeira hora de Melo, reivindica a vaga de vice.
Ricardo Gomes era indicação do DEM
Na verdade, a indicação de Ricardo Gomes à vaga de vice não foi obra do PL. Foi o DEM, seu antecessor, então sob a direção do hoje líder do PL na Assembleia, deputado Rodrigo Lorenzoni, quem articulou a composição diretamente com o prefeito Sebastião Melo, que acabou referendada pelos partidos.
Prefeito Sebastião Melo quer distância do PT
O prefeito Sebastião Melo, durante a convenção estadual do MDB sábado, deixou claro que não deseja vincular-se a nomes que representem o PT ou a esquerda: “Eu me sinto um democrata. E quando o PT me xinga, eu estou cada mais convencido de que estou do lado certo.”
Sobre o artigo do presidente do TJMERS, Desembargador Amilcar Macedo
Sobre o artigo publicado sábado (23) em O SUL, de autoria do presidente do Tribunal Militar do Estado, Desembargador Amilcar Macedo, – “Atos do dia 08 de janeiro de 2023 – (In)competência para julgamento e processamento” – o advogado e deputado estadual Gustavo Victorino encaminha o seguinte comentário: “Li atentamente o artigo do Dr. Amilcar Macedo e entendo que ele esmiuçou os dispositivos legais que mostram a ilegalidade dos julgamentos patrocinados pelo STF ao longo de vários casos que transcendem o 8 de janeiro. Linguagem didática e inquestionável de alguém que soube fazer um artigo claro e objetivo. Até os Tribunais Militares estão sendo atropelados pelo ativismo político do STF. O conceito de competência foi totalmente atropelado e destruído pela suprema corte …”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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