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Galvão Bueno chora ao narrar o velório coletivo da Chapecoense e emociona o público

Galvão soube respeitar o silêncio necessário em alguns trechos do cortejo. (Crédito: Reprodução)

A cobertura da tragédia com o avião da delegação Chapecoense fez veteranos do telejornalismo se renderem às lágrimas diante das câmeras.

Galvão Bueno, âncora da transmissão da chegada dos caixões ao Brasil e dos velórios, anulou os exageros típicos de seu estilo e fez a narração de maneira discreta e respeitosa. Em alguns momentos emocionou-se a ponto de ficar com a voz embargada. Chorou quando as arquibancadas da Arena Condá, em Chapecó (SC), cantaram em coro “o campeão voltou, o campeão voltou”.

“Eles [os jogadores e dirigentes] estão de volta ao seu principal campo de batalha. Nossos meninos voltaram pra casa”, disse Galvão, que comparou este momento lúgubre ao luto coletivo suscitado em 1994 pela morte de Ayrton Senna. Galvão soube respeitar o silêncio necessário em alguns trechos do cortejo e do funeral no estádio: “As imagens são mais fortes e contundentes do que qualquer discurso”.

Ele revelou um desejo: “Quero o mais rápido possível narrar a volta da Chape lá na Arena Condá”.

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