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Gaúchos com foro privilegiado serão investigados pela Polícia Federal no Rio Grande do Sul

Os investigados estão sendo intimados para prestar depoimento, que pode ocorrer na sede da PF em Porto Alegre (foto) ou em Brasília. (Foto: Reprodução)

Três parlamentares gaúchos com foro privilegiado, juntamente com dois executivos da estatal Trensurb, serão investigados pelo núcleo da Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros da PF (Polícia Federal) do Rio Grande do Sul. O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato  no STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou a operação que prevê a intimação do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), dos deputados federais Marco Maia (PT), Maria do Rosário (PT), Onyx Lorenzoni (DEM) e Yeda Crusius (PSDB) e de Humberto Kasper e Marco Arildo Prates da Cunha, ambos ex-presidentes da Trensurb.

A medida servirá para reduzir a sobrecarga dos policiais federais de Brasília, envolvidos com cerca de cem inquéritos de pessoas com foro privilegiado.

Sobre Padilha, Maia e os ex-dirigentes da Trensurb recai a suspeita de desvios na obra de extensão da linha do trem entre São Leopoldo e Novo Hamburgo. Kasper e Marco Arildo não têm foro privilegiado, mas permanecem no âmbito do Supremo porque serão investigados no mesmo procedimento de dois políticos com esse direito.

A ex-governadora Yeda Crusius é alvo de suposto recebimento de R$ 1,75 milhão da Odebrecht para facilitar a recuperação de créditos de ICMS à Braskem, empresa controlada pela empreiteira. Rosário e Onyx Lorenzoni são suspeitos de falsidade ideológica eleitoral por movimentar recursos via caixa 2. Todos negam as acusações, feitas por delatores da Odebrecht.

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