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Rio Grande do Sul Gaúchos detêm a terceira maior renda média por pessoa no Brasil

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Com valor de R$ 2.608, Estado só fica atrás do Distrito Federal e de São Paulo. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Ranking elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica o Rio Grande do Sul em terceiro lugar dentre as mais altas médias de renda mensal por pessoa no País. Com um valor de R$ 2.608 (referente a fevereiro), o Estado só fica atrás do Distrito Federal (R$ 3.444) e de São Paulo (R$ 2.662). Já o indicador nacional é de R$ 2.069.

Na Região Sul, os gaúchos levam ligeira vantagem sobre os “vizinhos” catarinenses, que receberam R$ 2.601 no período. Já o Paraná apresentou um rendimento médio per capita de R$ 2.482

Ainda de acordo com o IBGE, a unidade federativa com menor rendimento domiciliar por pessoa é o Maranhão (R$ 1.077). A diferença entre o líder Distrito Federal e o ‘lanterna” Maranhão é superior em quase 3,2 vezes.

“A liderança do DF é explicada pelo grande contingente de funcionários públicos na capital federal”, explica o relatório do Instituto. “Esse grupo de trabalhadores obtém uma remuneração acima da média da iniciativa privada.”

Renda x moradores

O rendimento domiciliar per capita (“por cabeça”, em latim) é a relação entre o total dos rendimentos domiciliares e o total dos moradores. Nesse cálculo são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes, como aposentadorias e benefícios do governo. Todos os integrantes do núcleo familiar são considerados no cálculo.

As dez unidades da federação (UF) que ficaram acima da média em 2024 são localizadas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Na comparação com 2023, porém, Minas Gerais deixou de ficar acima da média.

Tendo por base em informações coletadas ao longo do ano pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, a divulgação do rendimento per capita atende à Lei Complementar nº 143/2013, que estabelece os critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE). Os dados são repassados ao Tribunal de Contas da União (TCU).

“Sem comparação”

O IBGE enfatiza que o relatório é “uma fotografia de 2024”, apenas para subsidiar o cálculo do FPE no processo de transferência de recursos federais para os Estados (incluindo o Distrito Federal). As divulgações anuais são sempre com valores nominais, ou seja, sem o efeito da inflação.

Dessa forma, não é feita uma comparação entre os anos. A série histórica completa de rendimento da PNAD Contínua – com valores corrigidos que permitem comparações anuais – será divulgada em maio.

“A publicação não tem por objetivo analisar a evolução histórica do rendimento per capita no país”, afirma o técnico do IBGE Gustavo Geaquinto Fontes. “Como os dados estão a preços do respectivo ano, não é adequado o cálculo de taxas de crescimento anual do rendimento, assim como fazer comparações sobre mínimo ou máximo da série histórica”.

Ranking

1) Distrito Federal: R$ 3.444.

2) São Paulo: R$ 2.662.

3) Rio Grande do Sul: R$ 2.608.

4) Santa Catarina: R$ 2.601.

5) Rio de Janeiro: R$ 2.490.

6) Paraná: R$ 2.482.

7) Mato Grosso: R$ 2.276.

8) Mato Grosso do Sul: R$ 2.169.

9) Espírito Santo: R$ 2.111.

10) Goiás: R$ 2.098.

Média Brasil: R$ 2.069.

11) Minas Gerais: R$ 2.001.

12) Tocantins: R$ 1.737.

13) Rondônia: R$ 1.717.

14) Rio Grande do Norte: R$ 1.616.

15) Roraima: R$ 1.538.

16) Amapá: R$ 1.514.

17) Sergipe: R$ 1.473.

18) Pernambuco: R$ 1.453.

19) Paraíba: R$ 1.401.

20) Bahia: R$ 1.366.

21) Piauí: R$ 1.350.

22) Pará: R$ 1.344.

23) Alagoas: R$ 1.331.

24) Acre: R$ 1.271.

25) Amazonas: R$ 1.238.

26) Ceará: R$ 1.225.

27) Maranhão: R$ 1.077.

(Marcello Campos)

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