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Gaúchos saberão ainda neste domingo quem ocupará o Palácio Piratini pelos próximos quatro anos

Eduardo Leite (E) e Onyx Lorenzoni (D) disputam a preferência do eleitorado no segundo turno de votação. (Foto: Reprodução)

Quem governará o Rio Grande do Sul de 2023 a 2026: Eduardo Leite ou Onyx Lorenzoni? A resposta será conhecida já na noite deste domingo (30), quando estiver concluída a apuração dos votos do segundo turno. O processo será iniciado após as 17h e, embora não haja uma previsão por parte da Justiça Eleitoral, a tendência é de que o resultado saia no início da noite.

Na primeira etapa do pleito, realizada no dia 2 de outubro, mais de 6,8 milhões de gaúchos maiores de 16 anos manifestaram a sua preferência, o que representou um comparecimento de 80,2% dos quase 8,6 milhões de votantes (quinto quinto maior colégio eleitoral entre as 27 unidades federativas do País). Quase 1,8% desse contingente, porém, anulou o voto, quase a mesma proporção dos que não optaram por nenhum dos candidatos.

Os dois nomes que chegam para a escolha popular neste domingo superaram oito concorrentes. Ex-ministro, Onyx Lorenzoni (PL) obteve 2.381.989 votos (37,5% dos votos válidos), enquanto o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) recebeu 1.702.761 votos (26,81%), em uma disputa acirradíssima com o petista Edegar Pretto (26,77%).

A lista se completava com Luis Carlos Heinze (PP), Roberto Argenta (PSC), Vieira da Cunha (PDT), Ricardo Jobim (Novo), Vicente Bogo (PSB), Rejane de Oliveira (PSTU) e Carlos Messalla (PCB).

Preparativos

Em solenidade realizada neste sábado no Plenarinho do TRE-RS, a vice-presidente e corregedora da Corte eleitoral gaúcha, desembargadora Vanderlei Teresinha Kubiak, conduziu o ato de emissão da “zerésima”. Trata-se do documento gerado em cada zona eleitoral antes do início da votação.

A zerésima (expressão que vem de “zero”) tem por objetivo atestar que nenhum voto foi registrado na urna eletrônica antes que os eleitores tenham começado a votar.

O secretário de Tecnologia da Informação do TRE-RS, Daniel Wobeto, detalhou o passo-a-passo do processo, descrevendo o funcionamento do sistema, que é ligado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Diversos observadores estavam presentes ao ato, como os representantes da Associação Nacional de Juízes pela Democracia e da Organização dos Estados Americanos (OEA), ligada às Nações Unidas. A corregedora ressaltou a importância dessa participação:

“Além de tudo que faz do nosso sistema de votação eletrônica um processo totalmente seguro e eficiente, é fundamental o papel dos observadores neste ato para reforçar a transparência e legitimidade do nosso processo eleitoral”.

O presidente do órgão, desembargador Francisco José Moesch, classificou a zerésima como mais um exemplo da dimensão e complexidade de toda a estrutura mobilizada para as eleições. Ele ressaltou a importância de cada servidor e também o esforço, em todos os níveis, para que tudo transcorra com tranquilidade e segurança:

“Mais do que qualquer um, a grande vitoriosa com toda esta mobilização e empenho é a nossa democracia, que a cada eleição sai mais consolidada e fortalecida”.

(Marcello Campos)

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