General Gonçalves Dias culpa seu antecessor no GSI por atos revelados nos vídeos
O ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Gonçalves Dias, utilizou um argumento infantil ontem, ao culpar o seu antecessor, o general Augusto Heleno, pelos atos violentos ocorridos no Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro. Muitos desses atos violentos, Gonçalves Dias assistiu o lado de seus subordinados, sem tomar qualquer providência. Gonçalves Dias contou que o general Augusto Heleno, seu antecessor, ainda mantém informantes dentro da pasta.
Fontes da Polícia Federal revelaram ontem, informa a Jovem Pan, que, quanto à divulgação das imagens que culminaram em sua demissão, Dias disse acreditar que foi vítima de uma emboscada por parte da ala militar do Gabinete de Segurança Institucional, contratada ainda na gestão de Augusto Heleno. O depoimento durou quase cinco horas.
Ricardo Gomes vê base legal para impeachment de Lula
O vice-prefeito de Porto Alegre, Ricardo Gomes (PL), identifica na atitude do presidente Lula na questão das imagens, base legal para abertura de processo de impeachment. Gomes disse, ao falar no programa Oeste Sem Filtro, que o governo de Lula pode ter cometido crime de obstrução de Justiça ao por em sigilo as imagens internas do Palácio do Planalto. É possível que essa decisão resulte num processo de impeachment, avaliou.
STF quebra sigilo dos vídeos determinado por Lula
O Governo planejava esconder imagens em que o chefe do GSI aparece recebendo os invasores. O Planalto negou pelo menos oito pedidos de acesso às imagens do dia da invasão. Ontem, o sistema emitiu os primeiros sinais, de que não irá mais dar cobertura a Lula: o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), quebrou o sigilo determinado pelo presidente Lula nas imagens do circuito interno do Palácio do Planalto em 8 de janeiro. A decisão foi nesta sexta-feira (21). No mesmo despacho, o ministro pediu à Polícia Federal que ouça agentes e servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que estavam de plantão durante as manifestações que ocorreram nas sedes dos Três Poderes e determinou que o ministro interino do GSI, Ricardo Cappelli, envie uma cópia integral do processo interno – se existir – que apura a participação de agentes do GSI e a conduta dos agentes públicos e militares envolvidos nos inquéritos. O despacho:
“Diante do exposto, determino a quebra do sigilo da divulgação das imagens do dia 08/01/2023, do circuito interno de segurança do Palácio do Planalto em poder do GSI, com o envio a esta Suprema Corte, em 48 (quarenta e oito) horas, de TODO O MATERIAL EXISTENTE, observada a preservação integral das imagens, que será aferida em posterior perícia, para efeito de preservação da cadeia de custódia”.
Ex-presidente do Peru, Toledo é preso nos EUA por propina da Odebrecht
Acusado de receber 35 milhões de dólares em propina da empreiteira brasileira Odebrecht, em um caso ligado à Operação Lava-Jato, o ex-presidente do Peru Alejandro Toledo, foi preso nesta sexta-feira (21), após entregar-se a uma corte judicial na cidade de San Jose, na Califórnia, Estados Unidos. Como nos EUA e no Peru não colou a chicana do “CEP errado”, que no Brasil descondenou Lula, o processo de Toledo, por receber propina da Odebrecht, continua tramitando normalmente. Há um mandado de prisão preventiva expedido contra ele no Peru em aberto desde 2017.
Hackers brasileiros sob suspeita de fraude eleitoral no Paraguai
Vale a pena acompanhar o caso: 20 hackers brasileiros ligados ao Partido dos Trabalhadores foram presos após entrarem ilegalmente no Paraguai “com o objetivo de interferir nas eleições de 30 de abril hackeando seus servidores de computador”. No dia 30 de abril o Paraguai irá às urnas para uma eleição presidencial, acirrada entre o Partido Colorado, de direita, e o Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA), de esquerda.
Encerradas as inscrições na OAB à vaga para o cargo de desembargador
A OAB encerrou as inscrições para o preenchimento de uma vaga para o cargo de desembargador no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, reservada ao Quinto Constitucional, classe dos advogados. A lista prévia, composta por 22 nomes inscritos, passará por avaliação da relatoria, que analisará o preenchimento dos requisitos. Feito isto, a nominata definitiva dos inscritos à lista sêxtupla será publicada no Diário Oficial da OAB. Em sessão pública do Conselho, será definida, por votação, a lista sêxtupla dos advogados e advogadas que será encaminhada ao Tribunal de Justiça.