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Política General preso nega plano para matar autoridades e diz que não mostrou arquivo a ninguém

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General Mário Fernandes, à época comandante de Operações Especiais do Exército, cumprimenta o então presidente Jair Bolsonaro, em julho de 2019. (Foto: Isac Nóbrega/PR/Arquivo)

O general da reserva Mário Fernandes afirmou ao STF (Supremo Tribunal Federal) na quinta-feira (6) que o arquivo “Punhal Verde e Amarelo” encontrado no seu computador não tem relação com a suposta operação para matar autoridades e manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder a partir de 2023.

A manifestação foi feita pela defesa do militar em resposta à denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra acusados de participação na trama golpista de 2022.

“O arquivo eletrônico encontrado em seu HD – desconectado do computador – não foi apresentado a absolutamente ninguém, por isso, a nenhuma das pessoas envolvidas na investigação, agora denunciadas – trata-se de conclusão objetiva e concreta, pois o relatório policial não indica dado nem conclusão em sentido contrário”, dizem os advogados.

Segundo a denúncia, o documento Planejamento Punhal Verde Amarelo “tramava contra a liberdade e mesmo a vida” do ministro do Alexandre de Moraes, de Lula e do vice Geraldo Alckmin. O plano citava alvos como “Jeca”, “Joca” e “Juca”.

De acordo com a defesa do general, o plano não foi discutido nem encontrado com quaisquer dos investigados.

“Na mesma toada, nem a representação policial nem o relatório policial indicaram contato entre o agravante [Fernandes] e os envolvidos no evento ‘copa 22’, o que afasta por completo a suposta gravidade em concreto”, dizem.

A chamada operação “Copa 2022” se refere, segundo as investigações, à preparação de um grupo de militares para colocar em ação, em 15 de dezembro de 2022, o plano de prisão e assassinato contra autoridades, conforme o documento Punhal Verde e Amarelo. A operação não ocorreu.

O general foi preso em 19 de novembro do ano passado. Segundo as investigações, Fernandes teria imprimido o planejamento dos assassinatos em 9 de novembro de 2022 no Palácio do Planalto. Cerca de 40 minutos depois, ele teria ido até o Palácio do Alvorada, residência oficial da Presidência então ocupada por Bolsonaro.

“O requerente não endossou e muito menos praticou qualquer ação com o objetivo de consumar o suposto golpe de Estado, tal como é possível extrair da leitura das mais de 800 folhas do relatório policial”, afirma a defesa. (Folhapress)

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https://www.osul.com.br/general-preso-nega-plano-para-matar-autoridades-e-diz-que-nao-mostrou-arquivo-a-ninguem/ General preso nega plano para matar autoridades e diz que não mostrou arquivo a ninguém 2025-03-08
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