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Colunistas Geração dos “istas”

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(Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Diversidade e tolerância são palavras muito escutadas e lidas nos últimos anos. Há cada vez mais necessidade de classificar e catalogar o comportamento e o pensamento das pessoas, de tal forma que a criação de grupos de interesse é inevitável. O campo das ideias, que deveria ser explorado e incentivado, passou a ser um lugar de batalhas em que vence aquele “politicamente correto”, que, de certa forma, foi classificado por outro grupo que se acha no direito de saber o que é adequado na convivência social.

Diariamente, lemos e escutamos de alguém próximo a nós frases preparadas, com vocabulário padronizado e senso de superioridade moral irrefutável, sempre acompanhadas de palavras com o conhecido sufixo “ista”: machista, feminista, fascista, racista, sexista e por aí vai… O politicamente correto, para algumas pessoas, é instrumento para a disseminação de um falso puritanismo e apelos emocionais sem nenhuma racionalidade.

O politicamente correto passou a ser ferramenta indispensável que enaltece discursos partidários a fim de angariar votos e provocar a desordem, que favorece certamente alguns partidos que já estão no poder. A discussão passa a ser entediante, uma vez que tudo é considerado ofensivo quando não se está de acordo com os princípios de determinado grupo.

Se antes os debates eram ricos, hoje são repletos de vitimização. Contrariar um pensamento significa ser taxado de algum dos adjetivos citados acima. A defesa de uma sociedade plural deve ser garantida, porém, sem falsos discursos morais e, principalmente, sem categorização daqueles que podem ou não falar sobre determinados assuntos. Cheapest drug prices https://bestpricepharmacyfinder.com/ – Pharmacy with cheapest price.

Não devemos ser contra movimentos que defendem ideias, mas contra aqueles que atacam e querem impor suas fantasias a qualquer custo. A luta por direitos iguais não deve ser confundida com a luta por privilégios e por mudança de cultura. Os grupos que hoje segregam a sociedade se assemelham a um Estado totalitário: tudo é certo se for dentro da sua ideologia, e nada pode estar fora dela.

Nina Mazzali da Costa – Empresária e associada do IEE (Instituto de Estudos Empresariais)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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