Quarta-feira, 05 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de outubro de 2018
O candidato à Presidência do PSDB, Geraldo Alckmin, criticou nesta terça-feira (2) a manifestação de apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL). O tucano sugeriu que o anúncio tenha sido dirigido por uma minoria do grupo. As informações são do jornal O Globo e da assessoria de comunicação do PSDB.
“A manifestação da frente é até desrespeitosa. Eu também sou agricultor e não fui consultado. Os deputados e senadores não foram consultados. Quem eles consultaram?”, questionou Alckmin ao deixar um encontro com sindicalistas da União Geral dos Trabalhadores (UGT) em São Paulo.
O candidato do PSDB classificou ainda a postura da FPA de “individual e fora de hora”.
A frente parlamentar divulgou nota na tarde desta terça-feira declarando apoio a Bolsonaro. O grupo representa 261 senadores e deputados ligados ao setor ruralista. A nota foi assinada apenas pela presidente da FPA, Tereza Cristina (DEM-MS) – o partido apoia a candidatura de Alckmin à Presidência.
Alckmin fez campanha nesta terça-feira na capital paulista. Pela manhã fez uma caminhada no bairro de Perus, em São Paulo (SP).
Saúde
Após a caminhada, Alckmin falou sobre a saúde das mulheres e ressaltou a importância do Outubro Rosa – campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e de colo do útero. O ex-governador tucano destacou o trabalho que realizou no estado paulista em combate ao câncer e afirmou que pretende expandir o projeto para todo o Brasil.
“Nós criamos em São Paulo uma rede de combate ao câncer que possibilitou que 94% das pessoas pudessem ter o tratamento perto de casa e da família. É isso que vamos levar para o Brasil. As entidades filantrópicas, beneficentes, Santas Casas, hospitais estaduais, municipais e ter também, como tivemos aqui, a Carreta Mulheres de Peito, que você na mesma carreta faz a mamografia”, disse.
O presidenciável reafirmou seu compromisso com a saúde no Brasil. Para ele, esta é a maior preocupação da população, seguida da falta de oportunidade de emprego. “Acho que a saúde é o que hoje mais preocupa a todos. O Brasil vive uma mudança demográfica. Está ficando um país idoso, o que é muito bom, a gente viver mais e viver melhor. Agora, precisa ter atendimento. Atendimento humanizado. Vamos reabrir os 30 mil leitos que estão fechados hoje no Brasil”, afirmou.
Alckmin contou também como pretende atrair investimentos para o Brasil, de modo a fazer a economia crescer gerando emprego e renda para a população. “O Brasil vive uma crise de confiança. Falta confiança no investidor, no consumidor. É isso que vamos restabelecer com as reformas”, salientou.