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Porto Alegre Gerdau, Hospital Moinhos de Vento, Ipiranga e Grupo Zaffari e Prefeitura de Porto Alegre erguem hospital na capital gaúcha

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Com investimento de R$ 10,4 milhões, novo centro de tratamento de combate ao coronavírus terá 60 leitos e será instalado como ampliação do Hospital Independência.

Foto: Divulgação
Com investimento de R$ 10,4 milhões, novo centro de tratamento de combate ao coronavírus terá 60 leitos e será instalado como ampliação do Hospital Independência. (Foto: Divulgação)

A Gerdau, o Hospital Moinhos de Vento, a Ipiranga e o Grupo Zaffari uniram esforços com a Prefeitura de Porto Alegre para a construção de um centro de tratamento de combate ao novo coronavírus (Covid-19). O hospital contará com um investimento total de R$ 10,4 milhões para a construção, sendo que a maior parte será realizada por Gerdau e Ipiranga, com R$ 4,2 milhões cada, enquanto o Grupo Zaffari aportará R$ 2 milhões. A Unidade terá 60 leitos construídos em área do Hospital Independência, na Avenida Antônio de Carvalho. A capital gaúcha concentra o maior número de casos da doença no estado.

No local, o público será atendido exclusivamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). As obras terão início ainda no mês de abril e a totalidade dos leitos será entregue até o final de maio.

Além do aporte financeiro, algumas empresas estão participando também em sua área de atuação, de forma colaborativa, o que dará ao projeto agilidade e eficiência. A Gerdau fornecerá a principal matéria-prima do empreendimento: 400 toneladas de aço e seu amplo conhecimento na montagem de estruturas metálicas. A Ipiranga está aportando recurso na gestão e coordenação do projeto. O Hospital Moinhos de Vento, por sua vez, além de disponibilizar seu know how para a execução do Projeto e para a gestão, compartilhando diretrizes, protocolos e práticas assistenciais, fornecerá os materiais, medicamentos e utilidades necessários para o custeio da operação.

Os leitos serão estruturados a partir da técnica de construção modular, criada pela construtech Brasil ao Cubo, que permite entregar obras em caráter definitivo e com velocidade quatro vezes maior que uma construção comum. Essa técnica consiste no encaixe de módulos individuais, produzidos em fábrica e, então, montados no local, como peças de um jogo. A construção modular é uma técnica considerada revolucionária, pois aumenta a eficiência, rapidez, flexibilidade e sustentabilidade das edificações.

Aproximadamente 300 profissionais, entre médicos e equipe multidisciplinar, serão deslocados para a nova unidade, que oferecerá atendimento 24 horas. Posteriormente, a unidade de saúde será entregue para administração da Prefeitura de Porto Alegre e passará a integrar a rede pública de saúde do município, tornando-se um legado para a capital e sua população.

Segundo o CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, o momento é desafiador e requer agilidade e colaboração: “A inovação, aliada à rapidez da construção, são essenciais para erguer o centro de tratamento, que salvará muitas vidas. As nossas estruturas de aço beneficiam o modelo construtivo por sua leveza, resistência e praticidade. Aqui reforçamos, mais uma vez, o nosso compromisso de gerar valor para a sociedade de maneira sustentável e, também, deixamos um legado à população do Rio Grande do Sul, berço da Gerdau e dos nossos valores.”

Na avaliação do CEO do Hospital Moinhos de Vento, Mohamed Parrini, a ação reforça o papel e a trajetória de responsabilidade social da instituição. “Essa iniciativa amplia nossa parcela de colaboração a toda a comunidade gaúcha. Em um momento que a população mais precisa, estendemos o compromisso de oferecer conhecimento técnico com a qualificada capacidade humana de nossos profissionais, que são referência no Brasil”, aponta o executivo, que completa: “Tiraremos muitos aprendizados dessa situação. E um dos principais é a mudança de comportamento das instituições e empresas brasileiras. O nível de mobilização que tem ocorrido demonstra um amadurecimento do mundo corporativo”.

Para o CEO da Ipiranga, Marcelo Araujo, o momento requer a colaboração também do setor privado: “Entendemos que esse é um momento de união de toda a sociedade. Desde o início dessa pandemia, estamos aplicando todos os esforços ao nosso alcance para proteger a população, nossos colaboradores e apoiar toda nossa rede de mais de 7000 postos em todo o Brasil, já que prestamos serviços essenciais e não podemos parar. Mas entendemos que é hora de ir além e apoiar a sociedade do Rio Grande do Sul, onde a Ipiranga nasceu e tem laços muito fortes. Assim, por meio dessa união entre empresas parceiras e o poder público, esperamos poder contribuir para superarmos juntos esse difícil momento.”

Para o Grupo Zaffari, participar desse projeto tão significativo é reiterar o seu compromisso com as comunidades onde atua, com as quais têm por princípio manter vínculos profundos.

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