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Colunistas Gestão de governadores e prefeitos determinada pelo STF, faz Brasil atingir 98,4 mil óbitos por Covid-19

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Ao lado do ministro interino Eduardo Pazzuelo, presidente Jair Bolsonaro comentou cenários da pandemia. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O número de óbitos de Covid-19 se aproxima dos 100 mil, e o governo federal, que desde o início, foi impedido por uma decisão do Supremo Tribunal Federal de interferir na gestão do enfrentamento da pandemia, que ficou a cargo de governadores e prefeitos, continua enviando recursos a Estados e municípios. Ontem, o presidente Jair Bolsonaro, ao lado do ministro – por enquanto – interino da Saúde, Eduardo Pazzuelo, comentou que “a negação de um remédio não pode ser decreto de um governador ou prefeito. Deve ser decisão do médico”, referindo a casos de governadores e prefeitos que têm impedido o tratamento inicial de pacientes com sintomas de Covid-19. Jair Bolsonaro citou o caso da Bahia onde o governador assinou decreto proibindo o uso de hidroxicloroquina.

Ministério mudou o protocolo e agora recomenda tratamento no início

Ocorreu uma mudança significativa no protocolo do Ministério da Saúde. Na gestão do ex-ministro Mandetta, a orientação era para que Estados e municípios orientassem o tratamento apenas nos casos de sintomas graves. A mudança agora, recomenda o tratamento inicial. O ministro absurdo foi informado ontem: o ministro Eduardo Pazzuelo revelou que foram encontrados estoques de hidroxicloroquina retidos e não colocados à disposição da população por prefeitos que não concordam com o tratamento inicial, sem ouvirem médicos. Segundo ele, “nós, no ministério, mudamos o protocolo para ‘procure o médico imediatamente’. O médico, de forma soberana, fará o diagnóstico e irá prescrever os medicamentos”.

No futuro, responsabilidade para quem vetou tratamento inicial

O presidente Jair Bolsonaro analisa a evolução deste cenário e comenta que “eu sempre quis liberar para o médico decidir. Mortes poderiam ser evitadas. Se porventura isso se comprovar mais tarde, que reduz o número de mortes a aplicação do tratamento inicial, e que proibiram na mão grande, no decretaço, o ditador do Estado ou do município, essas pessoas terão que responder porque proibiu o tratamento inicial”.

Lava-Jato prende compadre de Rodrigo Maia

A corrupção com dinheiro da saúde continua dando muito trabalho à Polícia Federal. Desta vez, a força tarefa da Lava-Jato, Operação Dardanários, contra desvios na área da saúde envolvendo órgãos federais como Funasa e Fiocruz, prendeu Alexandre Baldy, secretário estadual de Transportes Metropolitanos de São Paulo, por suspeita de fraudes em contratos da área de saúde. Baldy é amigo e compadre do deputado Rodrigo Maia, que apoiou sua indicação ao governador João Doria.

Terrorismo da mídia usa até professor de matemática para causar pânico

O terrorismo de alguns setores da mídia, que podem ser facilmente identificados, agora projeta que a abertura do comércio em Porto Alegre poderá aumentar os casos de contágio por coronavírus em 300%. Desta vez, a fonte não foi nenhum pesquisador de esquerda. Foi ouvido um professor de matemática…

Dados falsos de óbitos por Covid-19: como funciona o terrorismo da mídia

A manchete afirma de forma mentirosa que: “Rio Grande do Sul registra 68 mortes por coronavírus em 24 horas”. Na verdade, os óbitos apenas foram registrados ontem, pois ocorreram desde o dia 10 de julho. Não ocorreram todos ontem. O objetivo, naturalmente, é criar pânico. Quem lucra com isso?

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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