Por Redação O Sul | 28 de abril de 2021
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, nomeou Gilmar Tietböhl para o cargo de Superintendente Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), no Estado do Rio Grande do Sul. A decisão, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (28), ocorre após o falecimento do titular da pasta, Tarso Teixeira, no início deste ano. Tarso era um dos líderes do agronegócio mais influentes do Estado, e faleceu em decorrência de complicações da Covid-19.
Natural de Porto Alegre, o novo Superintendente tem extensa carreira no ramo do agronegócio. É servidor aposentado do Banco do Brasil, onde ocupou os cargos de coordenador estadual do Crédito Rural e superintendente estadual adjunto. Em 2010, assumiu o cargo de secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, após a saída de João Carlos Machado da pasta. Também foi Conselheiro de Administração da Companhia Estadual de Armazenamento – CESA, Centrais de Abastecimento do Estado do Rio Grande do Sul S/A (CEASA RS)e Sebrae. Foi Superientende do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar-RS, onde trabalhou por cerca de 7 anos. Atualmente, exercia o cargo de Conselheiro de Administração de maneira autônoma.
O nome de Gilmar Tietböhl já era cotado para o cargo, sendo apoiado pela Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Farsul e Febrac. O senador Luis Carlos Heinze abraçou a ideia de indicar Tietböhl para o Incra e levou o nome para a ministra Tereza Cristina.
Sobre o significado de assumir a Superintendência, Tietböhl elenca dois pontos como os mais impactantes. “Primeiro, é assumir uma responsabilidade grande em um órgão do governo que tem uma importância fundamental para o país e para o meio rural do país. E um segundo aspecto – não menos importante e fundamental que se fale – é que estou assumindo porque vagou pelo falecimento de um grande amigo, o Tarso Teixeira”, comenta.
Dentre as atividades exercidas pelo Incra, o Superintendente afirma que seu foco será seguir o programa “Titula Brasil”, do Governo Federal, para dar o título de terra a quem está apto para recebê-la, no contexto da reforma agrária. “Todos os assentados da reforma agrária dos assentamentos do Governo Federal que estão em condições de receber o título da terra, e isso os emancipa, os liberta, eles têm que receber o título”, diz Tietböhl.
Na próxima semana, Gilmar terá uma agenda cheia em Brasília para se inteirar dos assuntos da pasta. Irá viajar para a capital federal no domingo, para, a partir de segunda-feira, começar a ter reuniões no Incra com a presidência e departamentos do órgão. Na quarta, deve retornar ao Rio Grande do Sul com o conhecimento e orientação geral para a gestão da regional gaúcha.
