Depois de participar ontem à tarde de uma reunião convocada pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, o deputado federal Giovani Cherini, que preside o partido no Rio Grande do Sul infirmou à coluna que “está tudo certo para a filiação do presidente Jair Bolsonaro. Ele vai ser 22”. No encontro com Costa Neto, foi revelado que Bolsonaro está finalizando o diálogo com o presidente do PP, o atual chefe da Casa Civil Ciro Nogueira, para então confirmar a data da filiação ao PL.
Cherini também confirmou que a princípio foi ajustada a data de 22 de novembro – o mesmo número do partido, 22 – para o ato de filiação de Jair Bolsonaro, em Brasília.
Giovani Cherini lembrou que “em nome do presidente Valdemar Costa Neto já convidamos oficialmente ao ministro Onyx Lorenzoni e todo o grupo gaúcho oriundo do movimento da Frente Liberal para ingressar no PL, assegurando a ele a pré-candidatura ao governo do Rio Grande do Sul em 2022”. Explicou que “queremos apresentar uma chapa cheia em 2022, com a pré-candidatura do Onyx para governador, e trazendo outros partidos para estarem conosco nos cargos de vice-governador, senador e seus suplentes. Vamos preencher todas as vagas para deputado estadual e federal”, projeta ele, revelando otimismo para a disputa eleitoral de 2022.
Deputado é solto pelo STF. Mas não pode se comunicar
O ministro do STF Alexandre de Moraes revogou ontem a prisão do deputado federal Daniel Silveira pelo crime de opinião, mas no seu despacho manteve as restrições em relação ao uso de redes sociais:
Silveira, segundo decisão do ministro, fica proibido de “frequentar toda e qualquer rede social […] em nome próprio ou ainda por intermédio de sua assessoria de imprensa ou de comunicação e de qualquer outra pessoa, física ou jurídica, que fale ou se expresse e se comunique (mesmo com o uso de símbolos, sinais e fotografias) em seu nome, direta ou indiretamente, de modo a dar a entender esteja falando em seu nome ou com o seu conhecimento, mesmo tácito”.
Depois do “Batoré” e do “vagabundo”, agora o “cara de capivara”
Alguns expoentes – negativos – do Senado mereceram nos últimos tempos apelidos que grudaram nas suas imagens, por mais que não gostem. É o caso de Davi Alcolumbre, o “Batoré”. Renan Calheiros, o “vagabundo”, e Randolfe Rodrigues, o “saltitante”. E agora, o senador Omar Aziz, presidente da famigerada CPI da Pandemia, que não gostou de ser chamado de “cara de capivara” pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Mas o apelido pegou. Capivara, ou melhor, Aziz, irritado, sugeriu ontem que a imprensa brasileira passe a ignorar o presidente da República. “Depois que os cientistas brasileiros se recusaram a receber a comenda científica, a imprensa não deveria mais dar trela para esse sujeito”, disse Aziz.
Aparelhamento do Inep não prejudicará aplicação da prova do Enem
O aparelhamento do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) ficou evidente com o movimento deflagrado por diversos servidores detentores de CCs (cargos de confiança) ou FGs (Funções Gratificadas), com o objetivo de tumultuar e inviabilizar a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, previsto para ser aplicado nos dias 21 e 28 deste mês. O Ministério da Educação garante, porém, que o cronograma está garantido, mesmo com o movimento feito pelo grupo de servidores, às vésperas da aplicação da prova.