Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 13 de dezembro de 2022
Fazer compras online pode ser um atrativo grande pela facilidade, já que possibilita a pesquisa de preços sem precisar sair de casa. Porém, casos como o da mulher que caiu em um golpe e perdeu R$ 6 mil ao contratar um buffet para o aniversário do filho em Maceió (AL) acendem um alerta para quem faz encomendas por meio das redes sociais.
Ana Lúcia Santos entrou em contato com uma confeitaria por meio das redes sociais, fez encomendas e realizou o pagamento, mas acabou descobrindo que o estabelecimento nunca existiu.
O delegado da Polícia Civil, Sidney Tenório, dá dicas para evitar cair nesse tipo de golpe. Ao portal de notícias G1, ele explicou que é importante ir pessoalmente ao estabelecimento antes de fechar qualquer negócio.
“Em caso de compra de bens de valores maiores, se o fornecedor for em Maceió, é recomendável que antes de fechar qualquer negócio o consumidor deve ir até o local físico, ter um contato com o fornecedor. Jamais fazer pagamentos ou transferências sem ter essa confirmação”, orientou o delegado.
O delegado alerta ainda que é preciso se certificar de que a compra é segura, porque muitas vezes não é possível recuperar o dinheiro perdido, já que o espaço virtual ainda carece de uma regulação mais robusta.
“As facilidades das redes sociais para o bem também são para o mal. Depois que o valor é transferido, a polícia até consegue identificar possíveis autores, mas nem sempre é fácil recuperar o dinheiro, que rapidamente é espalhado por contas digitais. Ainda está muito prematura uma regulamentação entre as polícias e a Febraban [Federação Brasileira de Bancos] para tentar bloquear esses valores, ainda não está regulamentado”, diz.
A cada sete segundos, há uma tentativa de fraude digital no país, segundo dados da Serasa Experian. Só em 2021 foram mais de 4 milhões de casos – uma alta de 16,8%.
O delegado afirma que a Polícia Civil tem registrado vários boletins de ocorrência de golpes aplicados no Instagram e recomendou um cuidado extra ao lidar com essa rede social, na qual acontecem outros crimes como quando o usuário tem o perfil invadido por golpistas que anunciam falsas vendas.
“As dicas são as de sempre, mas é [preciso] ter uma cautela ainda maior em compras pelo Instagram. São vários os casos de compras cujas entregas não são realizadas. Existe uma série de BOs registrados todos os dias por pessoas que perderam suas contas para golpistas que as usam para vender coisas tanto no feed como nos stories”, alertou o delegado. As informações são do portal de notícias G1.