Quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 12 de dezembro de 2024
Segundo a polícia, a operação tinha o objetivo de cumprir 100 medidas cautelares, entre elas, mandados de prisão preventiva, busca e apreensão e bloqueio de bens
Foto: Polícia Civil/DivulgaçãoA Polícia Civil do Rio Grande do Sul realizou na manhã desta quinta-feira (12) uma operação contra um grupo especializado em um esquema conhecido como “golpe dos nudes” em 14 cidades localizadas na Região Metropolitana de Porto Alegre. Até o momento, oito suspeitos foram presos.
Segundo a polícia, a operação tinha o objetivo de cumprir 100 medidas cautelares, entre elas, mandados de prisão preventiva, busca e apreensão e bloqueio de bens. O esquema, de acordo com as investigações, deu prejuízo de cerca de R$ 2,4 milhões às vítimas em sete meses.
Ao todo, 35 envolvidos no esquema foram identificados, sendo 12 diretamente responsáveis pela captação das vítimas e das extorsões. Já os demais cediam as próprias contas bancárias mediante uma determinada remuneração para que essas contas pudesse ser usadas para o recebimento das transferências das vítimas.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva nas cidades de Gravataí, Cachoeirinha, Campo Bom, Canoas, Capão da Canoa, Estância Velha, Glorinha, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Montenegro, São Jerônimo, São Leopoldo, Sapiranga e Sapucaia do Sul, todos na Região Metropolitana da Capital gaúcha.
Em última atualização, três armas de fogo, 12 veículos e aproximadamente R$ 85 mil foram apreendidos durante a operação.
Golpe dos nudes
No esquema, as vítimas eram alcançadas pelo grupo por meio de perfis falsos de adolescentes nas redes sociais e eram estimuladas a trocarem conteúdos íntimos com os suspeitos, que se passavam por outras pessoas.
Posteriormente, os suspeitos simulavam ser familiares dos supostos adolescentes ou delegados de polícia e exigiam dinheiro para que a vítima não fosse presa.
Os integrantes do grupo, a fim de apresentar credibilidade ao golpe, ainda forjavam uma espécie de acordo judicial no qual constava que, após o pagamento, não seria representada a prisão preventiva da vítima.
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