Domingo, 27 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 31 de maio de 2022
A finalidade do óculos é ser um dispositivo em que as pessoas possam ver a transcrição de outros idiomas diretamente no seu campo de visão.
Foto: Google/DivulgaçãoO Google revelou que está trabalhando em um óculos de realidade aumentada capaz de traduzir idiomas em tempo real com a ajuda do Google Tradutor.
O protótipo parece ter suas raízes fincadas com o finado Google Glass, mas tem um design muito mais minimalista e que realmente parece um óculos normal. Embora ainda não esteja pronto para o público, o aparelho vem sendo testado com o objetivo de facilitar tradução e transcrição em tempo real.
Segundo Sundar Pichai, CEO do Google, a finalidade do óculos é ser um dispositivo em que as pessoas possam ver a transcrição de outros idiomas diretamente no seu campo de visão. Aparentemente a ideia é que o óculos de realidade aumenta seja o mais simples possível: mostrando o real significado do idioma do falante em suas lentes.
Mais acessibilidade
A iniciativa deve ser benéfica para quase qualquer usuário que esteja fazendo uma viagem em outro país ou até mesmo pessoas com algum tipo de deficiência auditiva. Infelizmente, o Google não deu mais informações sobre o projeto.
Porém, se considerarmos que a companhia vem investindo pesado em chips com foco em IA e machine learning, como o processador Tensor que equipa a linha Pixel 6, talvez possamos esperar grandes integrações com alguns aparelhos da empresa.
Durante o Google I/O, a fabricante de Mountain View também anunciou o espera
do Pixel Watch, primeiro smartwatch da companhia.
Destaque
Uma das novidades mais aguardadas era o Pixel Watch, primeiro relógio inteligente da companhia. O aparelho, que deverá concorrer com o Apple Watch nos EUA, tem tela arredondada, coroa lateral (único botão físico) e entrada para a troca de pulseiras. Equipado com Wearos, o Pixel Watch deve chegar ao mercado no segundo semestre.
O relógio terá uma integração com a Fitbit, empresa de exercícios e “vestíveis” inteligentes comprada pelo Google por US$ 2,1 bilhões, em 2019.
Entre os smartphones, foram mostrados o Pixel 6A e seu sucessor, o Pixel 7. Uma das novidades é que eles trazem a tecnologia “Skin Tone”. Desenvolvido pelo Google, o recurso tenta representar melhor a diversidade de tons de pele, evitando que o software “embranqueça” as pessoas fotografadas.
Já no fim do evento, a companhia apresentou o Pixel Tablet, aparelho com lançamento previsto para 2023. Segundo o Google, o projeto ainda está em andamento, mas deve ficar pronto em breve. Detalhes do dispositivo não foram revelados, mas ele marcará a volta do Android aos tablets do Google após dez anos – a última vez que a empresa teve tablet com sistema próprio foi em 2013.
Tímido
Se os eletrônicos foram um destaque, o Android 13 veio tímido após a reforma visual promovida pelo Google na versão anterior do sistema operacional.
O Material You, recurso de personalização, ganhou um nível a mais de cor. Outra atualização importante foi na otimização do Android para tablets – a empresa tem melhorado a experiência em telas maiores desde o Android 12.
Por fim, as mensagens receberam criptografia, e o app de carteira digital foi reformado, ganhando também um novo nome: Google Wallet (antes era Google Pay).