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Google Maps passa a mostrar áreas inundadas pela catástrofe climática no RS

Imagens de áreas da Orla, Centro Histórico e bairro Menino Deus. (Foto: Reprodução/Google Maps)

Após uma atualização feita essa semana, as imagens de satélite do Google Maps passaram a mostrar como ficaram algumas das regiões mais afetadas pelas chuvas históricas de maio em Porto Alegre e na Região Metropolitana da capital.

As fotos aéreas captam a dimensão do estrago no ápice da catástrofe climática. É possível ver os modernos estádios de Grêmio e Internacional submersos, além de aviões ilhados no Aeroporto Salgado Filho e a situação dramática em quadras inteiras do município de Canoas.

Os registros mostram a extensão que a lama escura chegou no território. Em alguns pontos, é difícil ver a delimitação dos rios. No site do Maps, as imagens de satélite ainda mostram a Porto Alegre antes da inundação.

A nova atualização, por enquanto, pode ser vista através do aplicativo para celulares. Além das imagens das enchentes, ao pesquisar por “inundações no Rio Grande do Sul”, o Google exibe um ícone de alerta sobre a situação no estado e apresenta uma página de ajuda e informações ao usuário, com encaminhamento aos sites SOS Enchentes, do governo do estado, que concentra uma série de informações, da Defesa Civil do RS, portal do Inmet e ao site do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional.

As imagens mostram como a água barrenta dos rios Guaíba e Jacuí invadiram as cidades. O Centro Histórico ficou completamente inundado. Os novos registros mostram o Mercado Popular de Porto Alegre tomado pela enchente. No bairro Menino Jesus, muito castigado pelas chuvas, também é possível ver a região submersa, incluindo a área do Shopping Praia de Belas, onde pelo menos 38 animais morreram após terem sido deixados para trás por funcionários de uma pet shop.

É possível observar, ainda, a elevação das águas na região da Usina do Gasômetro, onde o novo medidor de nível do Guaíba foi instalado.

As imagens aéreas mostram ainda a região da Ilhas tomadas pela água. No município de Canoas, chama atenção a dimensão da área que ficou submersa. Pelas fotos capturadas pelo satélite é possível notar que, em alguns lugares, o volume da enchente chegou ao telhado das casas.

A atualização também foi divulgada pelas mídias sociais do governo federal, no Canal Gov.

Chuvas no RS

O Estado do Rio Grande do Sul está em estado de calamidade pública em consequências de chuvas e alagamentos históricos iniciados no final de abril. Até essa sexta (7), 172 pessoas morreram por causa das enchentes. Cerca de 2,3 milhões de pessoas foram afetadas. O Estado também contabiliza 15 mortes por leptospirose. A doença, de caráter endêmico, tem maiores casos registrados depois de desastres ambientais como enchentes e temporais.

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