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Política Governador de Minas Gerais diz que indefinição sobre Bolsonaro, que mesmo inelegível insiste em tentar ser candidato, atrasa a direita para as eleições de 2026

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), diz estar à disposição para disputar o Palácio do Planalto. (Foto: Divulgação)

Disposto a concorrer à Presidência da República no próximo ano, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), reconhece que a espera da direita por uma reversão da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode atrapalhar a viabilidade de uma candidatura do campo político.

“Essa indefinição sobre ele (Bolsonaro) ser ou não candidato, com toda certeza acaba postergando essa decisão e o trabalho que já poderia estar acontecendo”, afirma.

Ao jornal O Globo, o governador diz estar à disposição para disputar o Palácio do Planalto. Leia abaixo alguns trechos da entrevista.

– Na semana passada, o presidente Lula vetou trechos do projeto de lei que trata da dívida dos estados e vários governadores, como o senhor, cobraram o Planalto. Não é uma contradição os governadores de oposição defenderem o ajuste fiscal do governo federal e ao mesmo tempo quererem renegociar o pagamento das suas dívidas públicas sem fazerem os próprios cortes nos seus redutos?É uma questão de austeridade e nós, em Minas Gerais, temos feito um esforço. A nossa folha de pagamento que chegou a representar 67% do orçamento já caiu para 49%. Nenhum estado que eu conheço teve essa redução. Hoje essa nossa dívida, que vem lá dos anos 90, quando os bancos públicos estaduais foram liquidados, tem sido corrigida anualmente em nível superior ao crescimento da arrecadação do estado. Pode mandar qualquer matemático olhar o nosso orçamento e ver se isso é viável. Quero que alguém aponte algum gasto desnecessário que fazemos hoje por aqui.”

– Afinal, o que Minas fez nas contas públicas que o senhor tem a sugerir ao governo Lula?Tenho muitas sugestões. Somos o segundo estado mais populoso do país, atrás apenas de São Paulo, e temos aqui apenas 14 secretarias. O Brasil é um dos países do mundo que mais tem ministérios inchados. Além disso, em vez de morar num palácio, estou na minha casa onde pago aluguel. Em vez de ter 32 empregados, tenho uma que pago do meu próprio bolso.”

– O senhor será candidato a presidente da República em 2026?Tenho feito reuniões regulares com governadores de direita. O grupo está de acordo que, caso (o ex-presidente Jair) Bolsonaro tenha condição de disputar, ele é o candidato mais viável. Caso não tenha, tentaremos encontrar um outro nome. Eu posso, sim, ser considerado viável e vir a ser escolhido.”

– Essa espera por Bolsonaro não acaba travando a direita na construção de uma candidatura?Essa indefinição sobre ele ser ou não candidato, com toda certeza, acaba postergando essa decisão e o trabalho que já poderia estar acontecendo.”

– Considerou justo o indiciamento do ex-presidente pela Polícia Federal no inquérito que apura a trama golpista pós-eleição presidencial de 2022?Eu sou favorável a toda investigação. Se há suspeita, que seja investigado. Quem não deve, não teme. Sou favorável à democracia, nunca apoiaria nenhum golpe e se alguém fez algo errado, que se explique.”

– Governador, nessa resposta o senhor está treinado, mas não respondeu. Achou justo ou não o indiciamento?Eu não sou jurista, não sou formado em Direito. Sou formado em Administração. Não tive acesso aos autos, mas se há indícios fortes, que seja investigado.”

– O senhor considera Bolsonaro como um aliado?Tem muitos momentos que eu e meu partido tivemos um trabalho em conjunto com PL, e em outros não. Vamos pegar aqui o caso da minha eleição em 2022. Conversei com Bolsonaro para caminharmos juntos aqui em Minas, mas infelizmente não deu certo. Ele lançou o senador Carlos Viana e isso poderia ter me custado a eleição em primeiro turno.”

– Esse grupo de governadores mencionado pelo senhor terá um único candidato à Presidência?Vai ser discutido. Podem falar que é melhor termos dois para testar e depois todo mundo se junta no segundo turno.” As informações são do jornal O Globo.

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