Por Redação O Sul | 7 de maio de 2016
A PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou nessa sexta-feira ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).
Também foram denunciados o presidente da concessionária Caoa – representante da Huyndai no Brasil – Carlos Alberto Oliveira de Andrade, o empresário Benedito Oliveira, conhecido como Bené, amigo do governador, e o presidente da Cemig, Mauro Borges. Pelas investigações da PF (Polícia Federal) e do MPF (Ministério Público Federal), o presidente da Caoa repassou 2 milhões de reais a Pimentel por intermédio de empresas de Bené. Os repasses seriam desvios de financiamento do programa de isenções fiscais, feitos por intermédio de uma portaria assinada por Pimentel.
Caso a denúncia seja acatada pelo STJ, Fernando Pimentel virará réu. Pimentel foi denunciado por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Operação Acrônimo, na época em que o governador era ministro do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior durante o primeiro mandato da presidenta Dilma.
As investigações da Operação Acrônimo começaram logo após o segundo turno das eleições de 2014 e analisam um esquema de lavagem de dinheiro em campanhas eleitorais, envolvendo gráficas e agências de comunicação. (AG)
