Sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Governador de Minas Gerais rebate ministro da Fazenda sobre renegociação das dívidas dos Estados: “Exemplo tem que partir de cima”

Compartilhe esta notícia:

Segundo Zema,Segundo Zema, "a mutilação do texto aprovado impõe custos adicionais ao Estado, enquanto o governo federal mantém 39 ministérios e promove viagens luxuosas".

Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG
Segundo Zema,Segundo Zema, "a mutilação do texto aprovado impõe custos adicionais ao Estado, enquanto o governo federal mantém 39 ministérios e promove viagens luxuosas". (Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG)

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, respondeu às críticas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmando que os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag) prejudicam diretamente os mineiros.

Em declarações feitas pelas redes sociais, Zema rebateu a acusação de Haddad sobre o governador não ser transparente nas negociações do programa. Segundo governador, Minas Gerais, pelo quarto ano consecutivo, zerou o déficit fiscal e já pagou mais de R$ 8 bilhões à União. “O exemplo tem que partir de cima”, afirmou.

Segundo Zema, a “mutilação” do texto aprovado impõe custos adicionais ao Estado, enquanto o governo federal “mantém 39 ministérios, promove viagens luxuosas e aplica sigilo de 100 anos no cartão do presidente”.

Mais cedo, Haddad havia criticado Zema por sancionar um aumento de quase 300% no próprio salário, mesmo durante a vigência do Regime de Recuperação Fiscal. Ele também afirmou que a proposta inicial apresentada pelo governador de Minas para renegociar a dívida era inferior ao texto final sancionado por Lula.

Zema sugeriu que Minas Gerais não deve aderir ao Propag caso os vetos não sejam derrubados pelo Congresso. Apesar disso, o vice-governador Mateus Simões (Novo) garantiu que a adesão ocorrerá, mas somente em 2026.

O programa, sancionado por Lula, oferece condições como redução de juros e parcelamento das dívidas estaduais em até 30 anos. Em contrapartida, exige que os Estados destinem recursos a áreas prioritárias como saúde e educação. Governadores da oposição, incluindo Zema, têm criticado a medida, afirmando que os vetos limitam os benefícios esperados.

As dívidas acumuladas pelos Estados brasileiros ultrapassam R$ 800 bilhões. Diante das críticas dos governadores, o presidente Lula chegou a chamá-los de “ingratos”, reforçando que os débitos precisam ser pagos.

 

(Estadão Conteúdo)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Roger Machado analisa derrota do Inter contra o México: “Penso que foi um grande amistoso”
Posse de Donald Trump como presidente será em local fechado devido ao frio
https://www.osul.com.br/governador-de-minas-gerais-rebate-ministro-da-fazenda-sobre-renegociacao-das-dividas-dos-estados-exemplo-tem-que-partir-de-cima/ Governador de Minas Gerais rebate ministro da Fazenda sobre renegociação das dívidas dos Estados: “Exemplo tem que partir de cima” 2025-01-17
Deixe seu comentário
Pode te interessar