Terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 10 de junho de 2020
"Nossa compreensão é de que o equilíbrio entre a preservação à vida e a retomada econômica é o melhor caminho", disse Leite.
Foto: Gustavo Mansur/Palácio PiratiniCom o tema “Isolamento e atividade econômica em tempos de pandemia da Covid-19”, o webinar Diálogos Cbic, promovido pela Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), desta quarta-feira (10), teve o governador Eduardo Leite como convidado especial.
Leite apresentou a representantes nacionais do setor de construção o modelo de Distanciamento Controlado, que completa hoje um mês de vigência no Rio Grande do Sul, e que se utiliza de evidências científicas e análise de dados para aplicar restrições na medida e onde forem necessárias.
“Tem quem defenda o ‘fecha tudo’, porque é mais eficiente do ponto de vista epidemiológico, e também quem queira o ‘abre tudo’, alegando que, para a economia, é o melhor. Nenhum e ambos têm razão por diferentes motivos. Aqui, a nossa compreensão é de que o equilíbrio entre a preservação à vida, sempre priorizada, e a retomada econômica é o melhor caminho”, afirmou o governador.
Por isso, o Distanciamento Controlado dividiu o Estado em 20 regiões e mapeou 105 atividades econômicas. A partir de um cálculo que leva em conta 11 indicadores, segmentados em dois grupos – propagação do vírus e capacidade de atendimento de saúde –, determina a aplicação de regras (chamados de protocolos) mais ou menos restritas para cada segmento de acordo com o risco calculado para cada região.
Conforme o resultado do cruzamento de dados divulgados de forma transparente, cada local recebe uma bandeira nas cores amarela (risco baixo), laranja (risco médio), vermelha (risco alto) ou preta (risco altíssimo). O monitoramento dos indicadores de risco é semanal, e a divulgação das bandeiras ocorre aos sábados, com validade a partir da semana seguinte.
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