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Rio Grande do Sul Municípios sem mortes ou hospitalizações em 14 dias poderão flexibilizar restrições da bandeira vermelha e Palmeira das Missões volta à laranja

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Live de Eduardo Leite foi compartilhada com Marchezan.

Foto: Reprodução
Live de Eduardo Leite foi compartilhada com Marchezan. (Foto: Reprodução)

O governador Eduardo Leite e o prefeito Nelson Marchezan Júnior participaram de uma live conjunta nesta segunda-feira (22). Eduardo Leite começou a live informando os números do coronavírus no Estado – 19.710 casos confirmados e 458 óbitos em 373 municípios. Segundo Leite, 81% dos números são de recuperados, no entanto, está em 69,4% a taxa ocupação UTI no Rio Grande do Sul, 29,3% confirmados ou suspeitos de Covid ou outra SARS. “A proporção aumentou bastante”, disse o governador.

Mapa do distanciamento 

Nesta semana, informa Leite, as bandeiras serão divulgadas na quinta-feira (25), e o mapa será anunciado na sexta-feira (26), dando 48h de prazo para que regiões ou municípios possam recorrer, e na terça-feira seguinte a determinação de cada bandeira entra em vigor.

Sobre a revisão desta semana em relação ao mapa de distanciamento controlado, o governador informou que Palmeira das Missões região volta à bandeira laranja, devido a uma reclassificação. A região havia tido indicadores arredondados, mas que foram revistos pelos especialistas. As demais regiões classificadas como bandeira vermelha seguem nesta classificação.

“Após análise pormenorizada dos diversos recursos”, Leite informou que os municípios na bandeira vermelha que não tenham registrado nos últimos 14 dias nem óbitos nem hospitalização poderão utilizar os protocolos da bandeira laranja. São 37 municípios nessa situação.

Protocolos das bandeiras

Após conversas com prefeituras, inclusive a Capital, Leite afirmou que foi considerado que alguns protocolos na bandeira vermelha poderão ser resolvidos em âmbito municipal, como serviço público, e algumas alternativas em serviços como transporte coletivo, que está limitada a 50%. Da mesma forma em relação a bancos e lotéricas.

“No caso das missas e cultos temos uma liberação com um percentual de ocupação, e também em academias, para permitir o atendimento individualizado. Os municípios podem ser mais restritivos”, lembrou o governador.

Depois de informar os números do Estado e sobre as revisões do mapa de distanciamento controlado, o governador Eduardo Leite chamou o prefeito Nelson Marchezan a participar da live. Leite afirmou que o chamado tinha a finalidade de mostrar que não há divergência nem disputa política e que há alinhamento entre ele e o prefeito.

Marchezan reforçou o discurso de Leite de que estão em sintonia, dizendo que há terminologias diferentes mas igualmente restritivas para diminuir o risco. “Sem que ninguém fique como mal-feitor ou bem-feitor, nem aproveite para fins políticos ou eleitoreiros as decisões, mas sim que elas sejam baseadas em bases científicas, pois o adversário comum é o coronavírus”, disse Marchezan.

Segundo o prefeito, em breve haverá mais novidades sobre leitos na Santa Casa e Hospital de Clínicas também; o GHC também abriu 16 recentemente novos leitos.

Marchezan relatou ainda que houve aumento considerável da demanda por UTI em Porto Alegre, e que a ideia é evitar que alguém fique sem atendimento e venha a óbito por falta desse tipo de leito, mesmo que sejam necessárias restrições.

“Todos os países no mundo que apostaram que iam controlar o coronavírus pela estrutura tiveram que voltar atrás e buscar a metodologia pelo distanciamento”, disse o prefeito. “Infelizmente repercute na restrição e nas atividades econômicas”, completou.

Leite relatou que em 7 de junho a Região Metropolitana alcançou a marca de 70 internações por Covid-19 e que esse número pulou para 140 em 14 dias. “Além da estrutura física há necessidade de equipes médicas para atender essa demanda”, lembrou o governador. “Seguindo esse ritmo não há estrutura que suporte”, disse Leite.

Marchezan também comparou o caso ao da Capital, que na semana passada tinha 75 leitos de UTI ocupados e atualmente já são cerca de 100 leitos. “A característica mais perigosa desta pandemia é justamente esse crescimento exponencial”, disse o prefeito, acrescentando que parte dos leitos de Porto Alegre são ocupados por pessoas de outros municípios.

Indústria

Leite informou que na área da indústria houve o ajuste de 50% para 75% da ocupação, porque iria inviabilizar certas atividades, embora os municípios possam ser mais restritivos.

Restaurantes e comércio fechados

No caso dos restaurantes, assim como do comércio, não haverá possibilidade de flexibilizar com os municípios, devendo permanecer fechados. Os restaurantes poderão apenas trabalhar com tele-entrega ou take away.

Treinos de futebol

No caso dos clubes de futebol, onde houver atendimento individualizado poderão ser realizadas atividades, assim como nas academias, disse Leite.

Aulas presenciais

De acordo com Eduardo Leite, havia expectativa de retorno no início de julho, mas o cenário atual mostra que dificilmente será possível, até porque coincide com a semana em que o sistema de saúde é mais demandado por problemas respiratórios. “Ao longo da semana deverão ser anunciadas mais informações sobre o retorno presencial de etapas de ensino”, informou o governador.

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