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Governador Eduardo Leite afirma que continuará cobrando para que os recursos cheguem ao RS

Governador do RS destacou oportunidade de diálogo com presidente; conversa terá como tema medidas contra enchentes. (Foto: Divulgação/Mauricio Tonetto/Secom)

Depois de algumas ironias do presidente Lula, mencionando que o governador gaúcho estaria sempre insatisfeito com o Governo Federal, Eduardo Leite reafirmou na sua rede social do X, que “a frequente insatisfação manifestada com o volume de apoio efetivamente entregue ao Estado nada mais é do que o dever de quem foi eleito para representar os interesses de todos os gaúchos. Um dever de dar a dimensão das necessidades do povo diante dos de abalos provocados pela sequência de pandemia, estiagens e, agora, enchentes históricas.” Leite disse que continuará as cobranças:

“Reconhecemos aquilo nos foi concedido até então, mas seguiremos, sim, demandando, em nome do povo gaúcho, os ajustes e a desburocratização necessárias para que os recursos cheguem com a facilidade e a velocidade que as famílias e o empreendedores merecem.”

Gabriel Souza diz que reivindicações vêm de setores que não conseguem acessar benefícios anunciados

Na mesma linha, o vice-governador Gabriel Souza comentou a afirmativa do presidente Lula de que o governador Eduardo Leite “nunca está satisfeito” com os recursos federais. Para Gabriel Souza, “o presidente demonstrou incômodo com o fato de o governador, eleito para representar os gaúchos, estar apresentando demandas de competência do governo federal a ele, também eleito para assumir esta responsabilidade.”

Para o vice-governador, “parece haver uma confusão quanto à origem dessas demandas. Elas não vêm das pessoas físicas do governador, do vice-governador ou dos secretários do governo gaúcho. Elas vêm dos setores produtivos que não conseguem acessar as linhas de crédito do BNDES, das milhares de pessoas que perderam suas casas e ainda não receberam as suas moradias definitivas prometidas, dos gaúchos que ficaram desempregados e precisam de um programa de manutenção do emprego mais robusto, entre outras necessidades.” Gabriel considera que “em uma democracia, é natural que todos tenham a liberdade de apresentar demandas e cobrar ações dos governantes, inclusive do presidente da República”.

Lula afirma que a “Venezuela não é uma ditadura”. Reina silêncio

Ontem (16), em Porto Alegre, o presidente do Brasil, Lula, que defende nova eleição na Venezuela, brindou o país com esta pérola: negou que o governo de Nicolás Maduro seja uma “ditadura”. Para o atual ocupante da cadeira de presidente do Brasil, o que temos na Venezuela, não passa “um regime muito desagradável. Não acho que seja uma ditadura, é diferente de uma ditadura”. Lula disse tudo isso em entrevista à Rádio Gaúcha.

Sobre a proposta de Lula, de novas eleições, Maria Corina reage: “vocês aceitariam isso em seu país?”

A posição de Lula, defendendo uma nova eleição na Venezuela é rejeitada pela líder da oposição, María Corina Machado:

“Eu pergunto a vocês. Se não agradar o resultado de uma segunda eleição, vamos por uma terceira? Uma quarta? Uma quinta? Vocês aceitariam isso em seu país? Propor isso é desconhecer o que aconteceu em 28 de julho, é um desrespeito aos venezuelanos. Vocês aceitariam que seus governos chamassem novas eleições se este não concordasse com os resultados?”, insistiu.

Jair Bolsonaro “Operação Acolhida salvou irmãos venezuelanos da sanha sanguinária, e da miséria do comunismo”

O ex-presidente Jair Bolsonaro trouxe dados do seu governo em 2021 que demonstram o grau da “democracia” venezuelana apoiada pelo governo Lula: Naquele ano a Operação Acolhida superou a marca de 125 mil migrantes e refugiados da Venezuela interiorizados pelo Brasil.

“A Operação Acolhida, durante nosso Governo, acolheu humanitariamente e interiorizou pelo Brasil dezenas de milhares de venezuelanos, salvando os nossos irmãos do país vizinho da sanha sanguinária e da miséria do comunismo moedor de gente do amigão do Lula.”

A mando de Moraes, PF fez até revista íntima em Mariana, de 16 anos, filha de Oswaldo Eustáquio

A mando do ministro Alexandre de Moraes, a Polícia Federal fez revista até na vagina de Mariana, de 16 anos, filha de Oswaldo Eustáquio. O colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, informou sobre a operação, indicando que “a adolescente Mariana, que cursa o nono ano pela manhã, em um colégio de Brasília, acabou perdendo aula desta quarta-feira para acompanhar as buscas, que duraram cerca de seis horas.” A filha de 16 anos do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio afirma ter sido apalpada no órgão genital durante a operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal, na quarta-feira (14/8), em Brasília, e determinada pelo ministro Alexandre de Moraes.

* flaviopereira@pampa.com.br

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