O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, esteve presente, nesta terça-feira (31), na sessão solene da Assembleia Legislativa gaúcha que marcou a posse dos 55 deputados estaduais eleitos e de instalação da 56ª Legislatura. Ao lado do vice-governador Gabriel Souza, Leite acompanhou a solenidade, que ocorreu no Plenário 20 de Setembro.
O governador destacou o protagonismo do poder Legislativo na democracia. “No Legislativo, estão representados os diversos pensamentos ideológicos, cores, raças, culturas e crenças religiosas da sociedade. O Parlamento gaúcho é protagonista no desenvolvimento do nosso Estado e vamos ter, com todos os deputados e deputadas desta nova legislatura, um relacionamento altivo e respeitoso, garantindo que o interesse da sociedade gaúcha esteja atendido ao longo dos próximos anos”, disse Leite.
Após o juramento de posse dos parlamentares, foi realizada a eleição da Mesa Diretora para o biênio 2023-2024. Com 54 votos favoráveis e nenhum contrário, foi eleita a chapa única liderada pelo deputado Vilmar Zanchin (MDB). O parlamentar assume a presidência da AL, cargo ocupado pelo deputado Valdeci Oliveira no último ano.
Em seu discurso, o novo presidente do Legislativo destacou a educação como uma das prioridades para a construção do desenvolvimento econômico e social no Estado e falou sobre a importância da atuação do Parlamento.
“Trabalharemos com afinco e dedicação para que este seja um parlamento verdadeiramente livre, soberano e democrático, que esteja a serviço da saúde, da segurança pública, da infraestrutura, da área social e que ajude o Rio Grande do Sul a ter uma educação para o desenvolvimento”, enfatizou.
Ele afirmou também que sua gestão deverá viabilizar “uma grande escuta setorial e regionalizada” dos pleitos da sociedade, como uma estratégia para acelerar o reposicionamento do Rio Grande do Sul, numa conjuntura de inovação e avanços tecnológicos. “Temos que estar alertas, motivados, preparados, devidamente posicionados, porque o futuro é inevitável. E só os insensíveis viram as costas quando as oportunidades surgem em movimentos indômitos”, apontou.
Em seu último discurso como presidente, Valdeci Oliveira (PT) fez um balanço de sua gestão, lembrando que se pautou pela transparência e pela não interdição de nenhum debate. Em tom de despedida, o petista mencionou o empenho para recuperar o poder aquisitivo do piso salarial regional, a luta pelo piso da enfermagem, a busca de solução para o IPE-Saúde e de compensações aos agricultores pelos prejuízos provocados pela estiagem. O principal ponto de seu pronunciamento, no entanto, foi o Movimento Rio Grande contra a Fome, que considera uma marca de sua passagem pela presidência do Poder Legislativo. “Em ações conjuntas e individuais se garantiu a arrecadação de mais de 230 toneladas de alimentos, entregues à Defesa Civil Estadual, e de R$ 40 milhões para o Fundo Estadual de Assistência Social, administrado pela Secretaria Estadual de Igualdade, Cidadania e Assistência Social”, contabilizou.
Valdeci afirmou também que a democracia “tão carente de atenção e proteção” teve em sua gestão à frente do parlamento “uma forte e comprometida aliada, sempre a postos para sair em sua defesa e fortalecimento”. “Não titubeamos um momento sequer quanto a necessidade de ficarmos vigilantes, organizando e realizando os movimentos necessários no sentido de somarmos forças com inúmeros outros atores e sujeitos sociais na construção de barreiras que impedissem o avanço daqueles que por ela não tem o compromisso necessário”, frisou. As informações são do Palácio Piratini e da Assembleia Legislativa do RS.