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Governadores se mobilizam contra decreto de Lula

Mais uma vez, governadores se insurgem contra iniciativa do governo Lula (PT) de se apropriar de prerrogativas dos Estados, como no recente decreto que fixa regras sobre o “uso da força” e enfraquece as polícias no combate ao crime. Governadores como Ibaneis Rocha (DF), Cláudio Castro (RJ) e Ronaldo Caiado (GO) estão indignados com o desrespeito à Constituição, que dá aos Estados o comando da segurança pública. A expectativa é que o Congresso anule o decreto como na tentativa de Lula de ressuscitar o DPVAT, extinto pelo Congresso na semana passada.

Texto malandro

Os governadores recusaram a regra malandra de cobrar o “novo DPVAT” em troca de pequena “comissão”. Os Estados recusaram esse papel.

Texto maroto

O decreto maroto dá plenos poderes ao seu autor, Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça, de baixar normas à revelia do Poder Legislativo.

Só um resumão

O texto de Lewandowski bancado por Lula é só um compilado de leis e protocolos e até de decreto bem parecido, assinado por Lula em 2010.

…não faça o que faço

Logo após o decreto, policiais rodoviários federais subordinados a Lewandowski metralharam uma família a caminho da ceia de Natal.

BNDES faz política e torra fortunas em propaganda

O BNDES é banco de fomento, mas paga preço alto por ser dirigido por Aloizio Mercadante, em razão do jeitinho de Ricardo Lewandowski, na época ministro do Supremo, jogando no lixo a mais preciosa regra da Lei das Estatais: a proibição de políticos em cargos de direção nas empresas. Legado do governo Michel Temer, a lei poupou as estatais de figuras como o ex-senador Mercadante, tornando-as lucrativas. Assim, voltaram aos prejuízos colossais pelo custo político dos seus gestores.

Para quê?

Para “azeitar” relações com a mídia engajada, o BNDES de Mercadante torrou R$52,1 milhões em propaganda de janeiro a novembro deste ano.

Para que mesmo?

Houve mês em 2024 que o banco presidido pelo político que em 2022 coordenou a campanha de Lula torrou R$11 milhões em propaganda.

Os escolhidos

Os maiores parceiros do BNDES são o grupo Globo, mas também TVs e jornais e o Facebook, o maior parceiro entre as redes, e Google.

Briga de foice no escuro

Petistas adeptos de Paulo Pimenta na Secom adoraram o Datafolha sobre a rejeição dos brasileiros a Janja e desataram a plantar contra ela, que faz força para a assessora Brunna Rosa substituir o ministro.

Queimando reservas

O governo Lula custa cada vez mais caro. Torrou US$3 bilhões (R$18,5 bilhões) das nossas reservas, só ontem, mas foi inútil: o dólar caiu só de R$6,18 para R$6,17. Não é nada não é nada, não é nada mesmo.

Google estava certo

Enquanto o governo caça culpados imaginários, o dólar turismo, comprado nos bancos ou casas de câmbio por brasileiros com viagem marcada para o exterior, custava ontem, com sorte, R$6,30.

Mentira oficial

Analistas ligados ao governo difundem a lorota de que seria “perigoso” e que “ninguém ganha” investindo em dólar. Eles mentem. Quem comprou moeda americana no começo de 2024, lucrou quase 40%. Em dólares.

Viva Milei

“Brasil passa Argentina e vira o mais endividado da América Latina” foi a matéria mais lida do ano no site Diário do Poder em 2024, revelando que a dívida pública do Brasil sob Lula superou os 85% do PIB.

Jogo é outro

A Bolsa de Valores no Brasil tem 5 milhões de investidores (pessoas físicas) com dinheiro na renda variável (ações etc.), cerca de 2,3% da população. Nem somados eles têm grande impacto na cotação do dólar.

Curioso

Apenas no Brasil as manchetes em torno da queda do avião no Cazaquistão citavam a Embrer como a fabricante do veículo. A aeronave foi alvo de artilharia antiaérea, segundo investigação preliminar.

Acordo estratégico

O BRB e a BRM Asset firmaram parceria para o mercado imobiliário em todo o Pais, com alocação prevista de até R$1 bilhão em diversas estratégias, incluindo desenvolvimento, crédito e permuta imobiliária.

Pensando bem…

…acabou que gabinete paralelo era o da primeira dama.

PODER SEM PUDOR

Necrológio prematuro

O senador cearense Almir Pinto foi à tribuna e fez um emocionado discurso em homenagem ao dentista Pedro Barroso, ex-reitor da UFCE. Só depois de muitos telegramas de condolências terem sido enviados por parlamentares de Brasília à “família enlutada”, soube-se que Barroso permanecia vivinho da silva. Todos quase morreram de vergonha. Mas, quinze dias depois, Barroso faleceu mesmo. As más línguas não perdoaram o senador, atribuindo a ele uma frase aliviada: “Puxa, graças a Deus, agora ele morreu.”

(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos – @diariodopoder)

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