Domingo, 24 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 9 de junho de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A base governista aumentou a fritura do ministro Rui Costa (Casa Civil) e até fomentam movimento pela troca do ministro após a desastrosa fala em que ele atacou Brasília e os brasilenses. Lula também pediu uma avaliação do presidente da Câmara, Arthur Lira, sobre a articulação na Casa. Ouviu queixas sobre a atuação da Casa Civil e até um alívio na barra de Alexandre Padilha (Relações Institucionais). Na Câmara e no Senado, a conclusão levada a Lula é que falta tinta na caneta de Padilha.
Segura tudo
Rui Costa é apontado como “trava” nas nomeações e liberação das emendas parlamentares, o que minou a articulação política.
Culpa compartilhada
A demora nas nomeações é atribuída a Rui Costa e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que puxam toda a fixa e avaliam os indicados.
Meio cheio
São atribuídos a Padilha os encontros desta semana de Lula com líderes do Senado, e até opositores, no Palácio do Planalto.
Meio Vazio
Também recai sobre o ministro das Relações Institucionais o peso do “bolo” que líderes da Câmara deram em Lula. Faltou tato.
Ascensão de Elmar evidencia desgaste de ministro
O presidente Lula recorreu ao deputado Elmar Nascimento (BA) para tentar juntar os cacos da articulação política na Câmara. Aliado de primeira hora do presidente da Câmara, Arthur Lira, Elmar é líder do União Brasil, maior partido do blocão de 174 deputados, e tem sido principal voz na redistribuição dos ministérios do partido, como a troca de Daniela Carneiro, do Turismo, pelo deputado Celso Sabino (PA).
Dia após o outro
Elmar, não é bem-quisto por Rui Costa, ex-governador baiano. Recebeu até promessa para pasta da Integração. Foi queimado pelo PT da Bahia.
Pés pelas mãos
Contra Rui Costa ainda tem a fatura da votação atabalhoada do Marco do Saneamento, primeira grande derrota de Lula no Congresso.
Todo ouvidos
Lula se reuniu com Elmar fora da agenda. Ouviu demandas para acalmar o União, um dos maiores “traidores” em votações vitais ao governo.
PL em SP
Mesmo com a desistência do deputado Ricardo Salles (SP), o PL ainda não afastou a hipótese de candidatura própria à Prefeitura de São Paulo. É balde de água fria no projeto de reeleição de Ricardo Nunes (MDB).
Voltou atrás
Não durou um mês a retirada das grades do Palácio do Planalto, quando, cercado pelos holofotes da imprensa, Lula cunhou a frase “Democracia não exige muro”. Quarta (7), o palácio estava novamente cercado.
Lula mudo
Pouco convenceu a retratação de Rui Costa (Casa Civil) após ofender Brasília. Ainda que tardia, veio. Destoa da postura de Lula, que há dez dias nada fala sobre jornalistas agredidos por capangas de Maduro.
Só piora
A ação das Americanas, que derreteu após revelada fraude bilionária na contabilidade da empresa, conseguiu fechar a quarta-feira (7) pior do que abriu. Começou o dia em R$ 1,12; fechou em mísero R$ 1,09.
Milhas na Justiça
A Caixa bem que tentou penhorar as milhas de um devedor que não quitou um consignado, mas não conseguiu. Foi impedida por decisão do desembargador João Pedro Gebran Neto (Tribunal Federal da 4ª Região)
CPI do STF
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) tem procurado outros parlamentares para criar a CPI do STF. “Faremos seguindo e respeitando a constituição e defendendo a democracia”, diz o parlamentar.
Educação
A taxa de analfabetismo no Brasil recuou 0,5% na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, que avaliou o período de 2019 e 2022.
Outra narrativa?
Após o governo ucraniano reclamar do silêncio brasileiro em torno do rompimento da barragem, ato que a Ucrânia define como “terrorismo”, o Itamaraty do presidente Lula lançou nota pedindo “investigação”.
Pergunta na definição
Telão público para acompanhar julgamento quer dizer que a corte dá show?
PODER SEM PUDOR
A feiura da inflação
José Maria Alckmin era ministro da Fazenda de Juscelino Kubitscheck quando condicionou sua presença num programa de entrevistas, na tevê, ao compromisso de ninguém fazer perguntas sobre inflação. E explicou: “Inflação é como feiura de mulher. Quanto mais se comenta, mais cresce.”
(Com a colaboração de Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos)
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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