O Brasil precisa investir em infraestrutura com urgência, mais de R$800 bilhões só em saneamento. Falta de água e esgoto mata, até porque é o que provoca doenças como leptospirose, esquistossomose, disenteria bacteriana, febre tifoide e cólera. Matam e lotam hospitais públicos. Após anos de debates, o Congresso aprovou o Marco do Saneamento, abrindo portas ao investimento privado. Sem limites para estupidez, o governo Lula (PT), em sua tara arrecadadora, decidiu taxar também o investidor.
Afugentando investidor
O governo cobrará imposto de até 22,5% a quem ousar ajudar a resolver o problema, por exemplo, investindo em debêntures de infraestrutura.
Pobres expostos
Dados oficiais indicam que, no Brasil, quase 35 milhões de pessoas não têm água potável e não há coleta de esgoto para metade da população.
Fala, Justo Veríssimo
No melhor estilo do “pobre que se exploda” de Justo Veríssimo, genial criação de Chico Anysio, o governo Lula resolveu hostilizar investidores.
Botando pra correr
Aportes em debêntures de empresas de infraestrutura eram isentos de imposto, mas agora quem se meter a investir no setor será punido.
Oposição quer ‘público recorde’ na Av. Paulista
Parlamentares de oposição têm se mobilizado para tentar garantir grande público para o ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro neste domingo (25) na Avenida Paulista, em São Paulo. Uma centena de deputados federais e senadores já confirmaram e são esperados para a manifestação para a qual Bolsonaro pediu para não levar faixas e cartazes atacando adversários, tampouco entoar refrões ou palavras de ordem que possam de alguma maneira soar como “provocações”.
Intenção
Segundo o deputado Sargento Gonçalves (PL-RN), o ato será uma das maiores da História. “Bolsonaro convocou e nós estaremos lá”, disse.
Colorido
Já Rodolfo Nogueira (PL-MS) afirmou que está confiante de que a Avenida Paulista será completamente pintada de verde e amarelo.
Trabalho conjunto
Para o Coronel Telhada (PP-SP), o ato é de apoio a Bolsonaro, mas também será para “lutar pelas garantias e direitos constitucionais”.
Lira tem a força
O presidente da Câmara, Arthur Lira, tem dado grandes demonstrações de liderança e resiliência. Após fazer Lula amarelar e afastar Alexandre Padilha da interlocução, viu o petista liberar R$20 bilhões em emendas.
É preciso ensinar a pescar
Mais interessado em comprar votos do que fazer o bem, o governo Lula (PT) irá distribuir dinheiro público a adolescentes, 200 reais mensais, chamando isso de “pé-de-meia”. Se quisesse fazer-lhes o bem, mandaria incluir nas escolas públicas a disciplina Educação Financeira.
Fim da maioridade
Só agora o Senado discutirá a redução da maioria penal. Aprovado em 2015, o projeto está há 9 anos na gaveta do presidente do Senado. Tem cheiro de mofo, por isso pode resultar no fim de qualquer maioridade.
Mão na taça
A indicação da bolsonarista Carol de Toni (PL-SC) para a presidência da CCJ da Câmara tem a resistência do governo, mas haverá “extrema dificuldade de emplacar outro nome”, disse experiente parlamentar.
‘Fake’ confirmada
A Ilha de Marajó (PA) virou o tema mais buscado na internet, esta semana, após denúncia da cantora Aymêe sobre abusos contra crianças na região. A denúncia é idêntica à de Damares Alves (Rep-DF), pela qual o MP quer tomar R$5 milhões da senadora acusando-a de “fake news”.
Provas amontoam
Recém-indicado relator da CPI da Braskem a contragosto do senador Renan Calheiros (MDB-AL), Rogério Carvalho (PT-SE) assegurou que apresenta seu plano de trabalho nesta terça-feira (27). O primeiro passo deve ser a produção de “mais provas documentais”.
Gabinete do pódio
O PT realiza nesta segunda (26) a reunião plenária – virtual – para apresentar “novas regras” do partido para a formação de chapas nas eleições municipais e apresentar “instrumentos de comunicação”.
Climão
A ausência da assinatura do líder do PL, Altineu Côrtes, no pedido de impeachment contra Lula provocou “climão” no partido, e a substituição do líder já começa a ser considerada entre os deputados federais.
Pensando bem…
…até hoje, manifestação não é crime.
PODER SEM PUDOR
Doença não muito rara
Dirigentes do PSDB, Teotônio Vilela Filho e Márcio Fortes chegaram atrasados a uma importante reunião, durante o governo FHC. “Desculpem o atraso”, justificou Fortes, “Teotônio teve crise de um mal muito raro, o distúrbio cronotopocinético, mas já está tudo bem.” Nem Vilela entendeu nada, ele se sentia bem. Fortes explicou depois: “Eu também sofro dela: distúrbio cronotopocinético. ‘Crono’ de tempo, ‘topo’ de terreno ou distância e ‘cinético’ de movimento. Quer dizer que o sujeito chega sempre atrasado.”
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos