O governo Lula, através do ministério dos Povos Indígenas de Sônia Guajajara, despejou dinheiro do pagador de impostos para financiar o Acampamento Terra Livre, em Brasília, para pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) na questão do marco temporal de terras. Tem de tudo, até indígenas, para além de ongueiros, muitos estudantes e o MST. Segundo o Portal da Transparência, o governo bancou até aluguel de van para 12 pessoas ao custo de R$10 mil, mais R$10 mil para gasolina.
Tour por nossa conta
Coordenadora regional da Funai de Passo Fundo (RS) ganhou R$2 mil para participar da fuzarca em Brasília, a título de “despesas com diárias”.
Por nossa conta
Lideranças indígenas contaram até com ônibus para zanzar por aí. O veículo, contratado sem licitação, claro, custou R$9 mil ao nosso bolso.
SUS particular
Tenda médica, com ambulância e consultórios, também levou uma gaita. Há ao menos uma nota no Portal registrando despesa de R$15 mil.
Índio quer dinheiro
Os próprios indígenas faturaram algum. Há registros de pagamentos que superam os R$4 mil/cada para apoio à tenda das “medicinas indígenas”.
Eleições: mais de 68% não sabem em quem votar
Apesar de faltarem menos de seis meses para as eleições, a maioria dos brasileiros ainda não sabe em quem vai votar para prefeito. Em média, 68% estão incertos, segundo os levantamentos espontâneos (quando os nomes dos candidatos são omitidos), realizados pelo Paraná Pesquisas, entre março e abril, em 11 cidades. A campanha, com propaganda na TV e rádio, começa no dia 16 de agosto e a votação é dia 6 de outubro.
Alto grau
Em São Paulo, por exemplo, pesquisa espontânea aponta que 70% dos paulistanos estão incertos sobre o voto. São 15,7% na estimulada.
Impacto dos nomes
Uma vez apresentados os nomes dos potenciais entrevistados, a taxa de incerteza cai para 16,1%, incluindo brancos, nulos e incertos.
Capital mineira
Em Belo Horizonte, 77,1% ainda não sabem em quem votar na pesquisa espontânea de 28 de março.
Faz de conta
Poucos acreditam na autenticidade da súbita valentia do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por isso prospera a suspeita na oposição de que seria tudo combinado, até as críticas (amenas) ao governo Lula.
Boulos, não
Não bastasse toda dificuldade financeira envolvendo a campanha de Tabata Amaral (PSB) à prefeitura de São Paulo, tucanos condicionaram apoio: nada de apoiar Guilherme Boulos (Psol) em um segundo turno.
Desequilíbrio
A oposição reagiu a decisão de Lula de recorrer ao STF para derrubar a desoneração da folha de pagamentos. Para o senador Hamilton Mourão (Rep-RS), o governo fere a democracia e o equilíbrio entre os Poderes.
Risco desnecessário
A oposição alerta que o convite a Elon Musk para falar à Comissão de Segurança da Câmara expõe o empresário a retaliações como prisão, “com base em cabelo encontrado em ovo”, como ironiza um deputado.
Sinto muito
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) lamentou quem caiu na lorota de Lula e agora vê taxa em vinho, refrigerante e cerveja, “você que entrou nesse barco furado esperando churrasco e cerveja, meus sentimentos”.
Virou vinagre
Deu uma azedada no clima para o encontro entre Rodrigo Pacheco e Lula, previsto para esta semana. Recurso da AGU de Lula contra a desoneração da folha de pagamentos desagradou o parlamento.
Hamas na Câmara
A deputada Bia Kicis (PL-DF) cobrou do comando da Câmara investigação após homem com camiseta do Hamas panfletar em comissão presidida pelo deputado Glauber Braga (Psol-RJ).
Trilhão com T
O presidente dos EUA, Joe Biden, assinou a lei que pode acabar por banir a rede social TikTok nos EUA junto com um novo “pacote de ajuda para a Ucrânia” de US$95 bilhões, quase meio trilhão de reais.
Pensando bem…
…chamar imposto de “contribuição” é como ser escolhido como voluntário.
PODER SEM PUDOR
O quase ministro
Durante anos o paulista Castilho Cabral acreditou que quase foi ministro de Jânio Quadros. Tudo por causa de um telefonema nos dias em que o presidente eleito se encontrava em Paris: “Monsieur Castilhô… Monsieur Quadrôs…”, anunciou o telefonista. A voz de Jânio apareceria em seguida: “Castilho, meu bem! Preciso de você no ministério, mas quero uma resposta agora…”. Subitamente um ruído cortou a conversa, naqueles tempos sem DDD. “Monsieur Castilhô, São Paulô…”, insistia o tal telefonista, entre chiados. Era tudo uma brincadeira de dois amigos, Otto Lara Rezende (o “telefonista” parisiense) e José Aparecido de Oliveira, imitando Jânio.
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos